A apresentação conjunta da região Nordeste a fundos de
financiamento internacionais foi apresentada pelos governadores da “oposição”
como o grande “feito político” do bloco que pretende implementar as reformas
neoliberais em seus estados. Segundo os governadores, foi o caminho encontrado
por conta da falta de recursos no país. “Imagina sentar nove vezes com nove
metas e nove governadores diferentes? Quando se apresenta conjuntamente,
consegue-se estabelecer e falar de uma vez só”, afirmou Rui Costa (PT), governador
da Bahia e presidente do Consórcio Nordeste. O petista Rui Costa, justificou
para os investidores na Europa que “Os governadores não se reuniram para
confrontar o governo federal. Não colocaria essa polarização. Não estamos aqui
por uma perseguição no Brasil, não é esse o ponto. Seja de ponto de vista
público e privado, é nítida a restrição de opções financiamento no nosso país”.
Mais claro e nítido do que estas declarações escandalosas do governador da
Bahia só mesmo para quem quer enganar o povo dizendo que este bloco pretende
fazer qualquer tipo de oposição ao governo neofascista de Bolsonaro. Por sinal
foi contando com o apoio destes governadores da “oposição” que o Senado Federal
incluiu os estados e municípios na (contra)reforma neoliberal que destruiu a
Previdência Pública no país. O “bloco dos governadores da oposição” que se
configura como uma versão institucional da chamada Frente Ampla, incluindo
setores do PSDB, PDT, PSB e agora até mesmo o DEM de Rodrigo Maia, é um
instrumento de enganação política para as massas, no sentido de manter
paralisado os movimentos sociais enquanto o rentismo aprova toda sua pauta no
Congresso Nacional.
Lula e o PT são obviamente os principais mentores deste engodo político, com objetivo de bloquear a reação do proletariado diante da ofensiva neofascista. Mas a tal Frente Ampla e seus governos de “oposição” também contam com o valoroso apoio dos apêndices reformistas como o PCdoB, PSOL e PCO, este último convertido em um “cão” fiel do lulismo. O movimento operário e popular não pode depositar confiança alguma neste bloco de governadores da “oposição” que legitimam o “ajuste” do capital financeiro sobre as costas dos trabalhadores e da população pobre. É necessário romper com a política de colaboração de classes da Frente Popular, construindo uma alternativa classista e revolucionária que se coloque a altura das tarefas políticas que o momento exige. Enquanto revolução e contrarrevolução se cruzam em toda América Latina, o proletariado brasileiro continua atado nesta verdadeira “camisa de força” desta esquerda reformista que tem como foco absoluto de intervenção as eleições burguesas.
Lula e o PT são obviamente os principais mentores deste engodo político, com objetivo de bloquear a reação do proletariado diante da ofensiva neofascista. Mas a tal Frente Ampla e seus governos de “oposição” também contam com o valoroso apoio dos apêndices reformistas como o PCdoB, PSOL e PCO, este último convertido em um “cão” fiel do lulismo. O movimento operário e popular não pode depositar confiança alguma neste bloco de governadores da “oposição” que legitimam o “ajuste” do capital financeiro sobre as costas dos trabalhadores e da população pobre. É necessário romper com a política de colaboração de classes da Frente Popular, construindo uma alternativa classista e revolucionária que se coloque a altura das tarefas políticas que o momento exige. Enquanto revolução e contrarrevolução se cruzam em toda América Latina, o proletariado brasileiro continua atado nesta verdadeira “camisa de força” desta esquerda reformista que tem como foco absoluto de intervenção as eleições burguesas.