ATAQUES DA DIREITA TERRORISTA CONTRA EVO MORALES: CRESCEM AS
MANIFESTAÇÕES FASCISTAS E O PARTIDO OBRERO REVOLUCIONÁRIO (LORA) DA BOLÍVIA TOMA O
LADO ERRADO DA TRINCHEIRA
A prefeita Patricia Arce, do partido Movimento ao Socialismo
(MAS), do presidente Evo Morales, foi vítima de um covarde ataque terrorista da
direita fascista na Bolívia. Patrícia teve os cabelos cortados, o corpo pintado
e foi obrigada a andar descalça pelas ruas da cidade de Vinto sob a escolta de
milicianos do líder fascista Luis Fernando Camacho. A polarização política do
país andino, vem crescendo com uma ofensiva sem precedentes de organizações de
direita, que não aceitaram o resultado eleitoral do TSE que declarou vitorioso
o atual presidente Evo Morales, sem a necessidade da realização de um segundo
turno. A escalada de protestos impulsionados pela oposição, revelou suas verdadeiras intenções
terroristas na cidade de Vinto, quando submeteu a prefeita Patricia Arce, a uma
sessão de tortura e humilhação pública
sem precedentes. Em quase todos os protestos que ocorrem nas principais cidades
do país, os manifestantes fecharam as repartições públicas e os escritórios das
empresas estatais, como a Entel (telecomunicações), a YPFB (petroleira) e a BOA
(aérea). As lideranças do movimento estudantil na capital La Paz, também
engrossaram as marchas contra Evo, que tentou responder na última
terça-feira (05/11)com um pequeno ato político em uma praça no centro da cidade.
Porém a dimensão dos protestos da oposição de direita, superam em muito as
tentativas de defesa do governo do MAS, realizadas fundamentalmente por uma
desgastada direção da COB, que esteve quase paralisada durante mais de uma
década de governo Morales. Evo conta também com o apoio dos sindicatos que
realizaram uma marcha para restabelecer o tráfego em estradas bloqueadas há
dias pela oposição direitista.
Como Marxistas Leninistas que não sufragamos politicamente a reeleição do presidente Evo, por divergir de sua política de colaboração de classes, não podemos nos emblocar de forma alguma com as manifestações promovidas pela direita em conjunto com hordas fascistas. Sabemos muito bem que as mobilizações contra o governo do MAS assumem uma dimensão popular nas cidades bolivianas em função da crise econômica capitalista, porém este fato não nos serve de justificativa para avalizar a ofensiva da direita contra a Frente Popular encabeçada por Evo Morales. O MAS segue uma estratégia em defesa de seu governo totalmente equivocada, confia na auditoria da golpista OEA e na própria embaixada norte-americana, para proclamar em definitivo a não realização do segundo turno eleitoral. Por sua vez, o POR (Lora) que acertadamente por ser uma oposição proletária não apoiou a reeleição de Evo, agora flerta por “realizar a vingança das massas” contra a Frente Popular, pelas mãos da extrema direita, posição similar a adotada pelos Morenistas da LIT em vários países governados pelo nacionalismo burguês. A combativa classe operária bolivariana, que já deu exemplos históricos ao proletariado mundial, não deve se referenciar nos protestos da direita para construir sua própria alternativa de poder estatal. É urgente construir uma Frente Revolucionária com as massas, para defenestrar as ações fascistas, não descartando inclusive estabelecer unidade de ação tática pontual com o governo do MAS, como nos ensinou Lenin “ Marchar separados e golpear juntos”.
Como Marxistas Leninistas que não sufragamos politicamente a reeleição do presidente Evo, por divergir de sua política de colaboração de classes, não podemos nos emblocar de forma alguma com as manifestações promovidas pela direita em conjunto com hordas fascistas. Sabemos muito bem que as mobilizações contra o governo do MAS assumem uma dimensão popular nas cidades bolivianas em função da crise econômica capitalista, porém este fato não nos serve de justificativa para avalizar a ofensiva da direita contra a Frente Popular encabeçada por Evo Morales. O MAS segue uma estratégia em defesa de seu governo totalmente equivocada, confia na auditoria da golpista OEA e na própria embaixada norte-americana, para proclamar em definitivo a não realização do segundo turno eleitoral. Por sua vez, o POR (Lora) que acertadamente por ser uma oposição proletária não apoiou a reeleição de Evo, agora flerta por “realizar a vingança das massas” contra a Frente Popular, pelas mãos da extrema direita, posição similar a adotada pelos Morenistas da LIT em vários países governados pelo nacionalismo burguês. A combativa classe operária bolivariana, que já deu exemplos históricos ao proletariado mundial, não deve se referenciar nos protestos da direita para construir sua própria alternativa de poder estatal. É urgente construir uma Frente Revolucionária com as massas, para defenestrar as ações fascistas, não descartando inclusive estabelecer unidade de ação tática pontual com o governo do MAS, como nos ensinou Lenin “ Marchar separados e golpear juntos”.