quarta-feira, 20 de novembro de 2019

BRIGA NO INTESTINO FASCISTA: POLÍCIA DO GOVERNO WITZEL QUER “ENQUADRAR” CARLUXO NO ASSASSINATO DE MARIELLE


Acaba de “estourar” a notícia trazida pelo jornalista Kennedy Alencar (ex-Folha de São Paulo) acerca de uma informação de bastidor sobre as investigações da execução da vereadora Psosilista Marielle Franco na noite desta quarta-feira 20/19. A Polícia Civil do Rio trabalharia com uma nova hipótese, do envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro nesta sórdida trama, que está há 616 dias sem solução por parte das investigações oficiais, seja estadual ou federal. Segundo a polícia civil do Rio de Janeiro, a investigação, aponta na direção do vereador Carlos Bolsonaro (Carluxo) que teria uma relação próxima com o Ronnie Lessa, acusado de ter disparado contra Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Até aí nenhuma grande novidade, pois é público e notório que o clã fascista é um dos patrocinadores das milícias cariocas, há pelo menos mais de uma década. O fato revelado por Kennedy, seria a explicação do sumiço de Carlos Bolsonaro das redes sociais desde a semana passada. Também nas redes sociais não para de se divulgar que a famiglia fascista estaria com as “barbas de molho” por conta de um possível escândalo que ganharia grandes proporções na mídia corporativa. Não é segredo para ninguém da verdadeira guerra declarada entre o reacionário governador Wilson Witzel e o clã Bolsonaro, uma briga letal que se trava no próprio intestino do campo fascista. Infelizmente o PSOL e o conjunto da esquerda reformista insiste em legitimar o processo de investigação aberto por órgãos do Estado Burguês, seja a polícia de Witzel ou a PF de Bolsonaro e do justiceiro Moro. 


A cada nova revelação oficial do caso Marielle se inicia uma verdadeira “novela mexicana”, servindo muito mais a feroz disputa intestinal fascista do que mesmo a apuração de dados e provas cabais que conduzam aos verdadeiros mandantes deste hediondo crime. Nós da LBI, desde nossas modestas forças, chamamos a partir da primeira hora do covarde assassinato  de Marielle e Anderson, a organização de um Tribunal Internacional totalmente independente, para apurar, julgar e punir os responsáveis pela morte dos dirigentes do PSOL. Esta tarefa se coloca como necessária para o conjunto do movimento operário, popular e democrático, ao invés de ficar reivindicando “uma apuração honesta do Estado capitalista”, à espera que  suas instituições corrompidas até a medula cheguem a alguma conclusão factível e justa.