NOVA ETAPA DO GOLPE NA BOLÍVIA: PARLAMENTARES DO MAS CELEBRAM ACORDO TRAIDOR COM A DIREITA PARA CONVOCAR “ELEIÇÕES TRUCHAS”, APUNHALANDO
PELAS COSTAS A RESISTÊNCIA E LEGITIMANDO O GOVERNO TÍTERE DO
IMPERIALISMO
Os parlamentares do partido de Evo Morales, o MAS, acabam de celebrar um acordo
traidor com a direita golpista, um pacto vergonhoso chancelado pelo ministério das
colônias do imperialismo ianque, a OEA. Enquanto La Paz encontra-se cercada e
diversos departamentos (Estados) completamente paralisados por conta da mobilização
popular contra o golpe, os parlamentares do MAS na Câmara e Senado (onde são
maioria) apresentaram o projeto de uma “Lei Excepcional e Transicional para a
realização de Eleições Nacionais e Subnacionais” que determina a realização de
eleições “truchas” que serão controladas pelo governo títere da Casa Branca e a OEA. “Consideramos
dois projetos que são fundamentalmente coincidentes, nos quais os prazos devem
ser reduzidos, como a eliminação de eleições primárias, prazos de qualificação
e outras etapas, buscando que nesta semana, pelo menos no Senado, essa lei
possa ser aprovada”, disse o Senador Óscar Ortiz, presidente da comissão que apresentou o projeto. "Saúdo as duas forças políticas (minoritárias) por
terem participado hoje e chegado a um consenso”, disse a presidente do Senado,
Eva Copa (MAS), anunciando a decisão de aprovar a "nova" lei eleitoral fraudulenta. Trata-se de uma legitimação dos golpista na presidência da república
e uma punhalada pelas costas da resistência operária e popular, que vem heroicamente
enfrentando nas ruas a repressão da polícia e das FFAA, o que já deixou dezenas
de mortos e feridos. Com essa vergonhosa traição, o MAS aceita passivamente o governo parido
do Golpe de Estado tramado por Camacho e Mesa, que levou impôs marionente Áñez na
presidência, empossada por generais genocidas. Fizeram esse acordo mesmo após a
presidente-fantoche ter assinado um decreto que dá plena impunidade para os
militares assassinarem os manifestantes. A OEA, a ONU e a alta cúpula da Igreja obiviamente costuraram e avalizaram o acordo traidor!
Com essa orientação, o MAS pretende usar a crescente mobilização ao golpe, não para derrotá-lo, mas para negociar sua participação em processo eleitoral no futuro completamente viciado mas que preserve suas funções institucionais e políticas de garante da ordem burguesa. A heroica vanguarda de luta da Bolívia precisa denunciar esse pacto contrarrevolucionário e seguir nas ruas para combater o golpe de Estado patrocinado por Trump/Bolsonaro, rompendo o acordo traidor que vem sendo costurado pelos dirigentes do MAS. A tarefa imediata para as massas combativas do Altiplano é construir sua própria defesa militar, diante das atrocidades que estão ocorrendo, forjando organismos de poder operário e popular! Evo e o MAS, apologistas da conciliação de classes, devem ser superados pela própria experiência dramática da classe operária boliviana na luta contra a reação burguesa. Nesse sentido coloca-se na ordem do dia a derrubada revolucionária do governo títere do imperialismo ianque, chamando o boicote as eleições “truchas” alentadas pelo MAS e os golpistas, um processo fraudulento que visa apenas legitimar a facínora Áñez, dando tempo para que os fascistas e as FFAA imponham uma derrota histórica ao bravo proletariado boliviano.
Com essa orientação, o MAS pretende usar a crescente mobilização ao golpe, não para derrotá-lo, mas para negociar sua participação em processo eleitoral no futuro completamente viciado mas que preserve suas funções institucionais e políticas de garante da ordem burguesa. A heroica vanguarda de luta da Bolívia precisa denunciar esse pacto contrarrevolucionário e seguir nas ruas para combater o golpe de Estado patrocinado por Trump/Bolsonaro, rompendo o acordo traidor que vem sendo costurado pelos dirigentes do MAS. A tarefa imediata para as massas combativas do Altiplano é construir sua própria defesa militar, diante das atrocidades que estão ocorrendo, forjando organismos de poder operário e popular! Evo e o MAS, apologistas da conciliação de classes, devem ser superados pela própria experiência dramática da classe operária boliviana na luta contra a reação burguesa. Nesse sentido coloca-se na ordem do dia a derrubada revolucionária do governo títere do imperialismo ianque, chamando o boicote as eleições “truchas” alentadas pelo MAS e os golpistas, um processo fraudulento que visa apenas legitimar a facínora Áñez, dando tempo para que os fascistas e as FFAA imponham uma derrota histórica ao bravo proletariado boliviano.