sexta-feira, 30 de outubro de 2020

INTERCEPT CENSURA GLENN GREENWALD POR CRÍTICAS A BIDEN: O “DEEP STATE” AGE PARA IMPOR A VITÓRIA DOS GENOCIDAS DEMOCRATAS CONTRA O ASSASSINO TRUMP

O Intercept censurou o artigo de Glenn Greenwald que detalha como a família Biden fez negócios com a Ucrânia após a "revolução colorida" e como a grande mídia dos EUA esconde esses escândalos no coração do imperialismo ianque, orquestrando ainda acusações falsas contra a Rússia para interferir na atual disputa presidencial ianque. Toda essa operação de controle da imprensa, que contou com a participação do Facebook, Twitter e da maioria dos conglomerados da mídia burguesa planetária, que impediram a divulgação de críticas a Baden e seu filho Hunter (pivô das denúncias) foi orquestrada pelo “Deep State” (Estado profundo) que age para impor a vitória dos genocidas democratas contra o assassino Trump. 

Desde o Blog da LBI declaramos que não temos qualquer simpatia por Glenn, que faz da ruptura com o Intercept um grande negócio para promover sua nova plataforma digital de notícias, em um ato que tem pesados interesses comerciais envolvidos. Porém, o elemento mais importante desse episódio reside no fato de que a censura ao renomado jornalista ajuda desmascarar que as grandes corporações imperialistas e grande parte do próprio Estado (suas instituições), trabalham abertamente na campanha de Biden, um “morto vivo”, manipulando a chamada “opinião pública” nos EUA e a nível mundial. 

Segundo Glenn, “A publicação pelo New York Post de duas semanas atrás de e-mails do laptop de Hunter Biden, relacionados ao trabalho do vice-presidente Joe Biden na Ucrânia, e artigos subsequentes de outros meios de comunicação sobre a busca da família Biden por oportunidades de negócios na China, provocou esforços extraordinários por uma união de meios de comunicação, gigantes do Vale do Silício e a comunidade de inteligência para suprimir essas histórias”. Ele alegou ainda que “A publicação dessa história inicial do New York Post provocou uma campanha de censura altamente incomum no Facebook e no Twitter.” 

Registramos aqui que esses instrumentos da mídia burguesa, junto com o Google, há tempos silencia a esquerda revolucionária, e agora se volta para ajudar Biden a derrotar Trump como parte da disputa inter-imperialista. Tanto que o fundador do Intercept pontua: “A realidade é que a imprensa dos EUA está planejando este momento há quatro anos - inventando justificativas para se recusar a noticiar um material interessante que possa ajudar Donald Trump a ser reeleito. Um fator importante é a verdade inegável de que jornalistas com veículos nacionais baseados em Nova York, Washington e cidades da Costa Oeste não apenas favorecem Joe Biden, mas estão desesperados para ver Donald Trump derrotado”.

Com Kamala, possivelmente assumindo a presidência no curso do mandato do octogenário Biden, o imperialismo ianque retomará o curso de ofensiva mundial iniciado por Obama e que Trump como um falastrão incapaz, se mostrou um fiasco para os planos de tentar manter a hegemonia planetária dos EUA, hoje ameaçada pelo bloco eurasiano formado entre Rússia e China. 

Os Marxistas Leninistas, seguindo o caminho da independência de classe do Programa de Transição para a revolução socialista, todo o aposto da esquerda domesticada, declaram abertamente que ambas as candidaturas da “hidra de duas cabeças” do imperialismo (Democratas e Republicanos), são inimigas da classe operária e do povo pobre, negro e latino dos Estados Unidos, devendo ser combatida pelos trabalhadores!

Às vésperas de 3 de novembro, a grande mentira sobre a intromissão das eleições russas nos EUA de 2016 se recusa a morrer e ganhou destaque na mídia corporativa, que centralizou o chamado de voto em Biden. Repetir a mesma ladainha antes da eleição, acusando Rússia e Irã, além de carecer de mínima credibilidade, parece ser um ato de desespero do Deep State, que visualiza que o palhaço reacionário pode estar à frente do moribundo Democrata, na preferência do voto popular. A serviço de manter essa farsa encontra-se a censura a Grenn.

A bandeira “Todos contra Trump” vem galvanizando o “mundo progressista”, que engole goela abaixo todas as barbaridades sociais, políticas e sanitárias deste criminoso arco. Basta pronunciar a palavra mágica: “Contra Trump!” que tudo é aceito por uma esquerda domesticada, no Brasil ocorre o mesmo fenômeno, “Contra Bolsonaro tudo é bem vindo”, inclusive a defesa dos maiores absurdos reacionários, como a defesa da instalação de batalhões sanitários das Polícias Militares para obrigar a população pobre a injetar a inútil vacina da Big Pharma (inglesa ou “chinesa”), como advogam os governos estaduais de tucanos a petistas. 

Foi exatamente surfando na “onda da pandemia” do capital financeiro e OMS, que Biden saiu de sua catacumba necrosada para ser a opção preferencial das corporações imperialistas no sentido de ocupar a Casa  Branca. 

Os Marxistas Leninistas que veementemente estiveram na vanguarda da denúncia do engodo político do Partido Democrata, para desarticular as mobilizações contra o regime imperialista assassino, que sem dúvida alguma acabou por conceder um fôlego extra ao neofascista Trump, alertam a vanguarda do movimento operário internacional que está em curso uma operação ideológica e política muito mais profunda do que simplesmente a troca de gerente da Casa Branca como demonstra o epsiódio envolvendo o Intercept. 

As corporações financeiras estão implantando uma nova ordem mundial, através de sua governança global, que inclui elementos que estão bem acima do controle da gerência de  Washington, como o Pentágono, Deep State, Imperialismo alemão.

A decretação da pandemia é exatamente a janela de entrada de uma nova etapa mundial, não a do novo vírus, o corona, mas a do controle social e isolamento do proletariado pelo medo... Uma vitória do Democrata Biden representa o início da consolidação desta nova ordem do “ordenamento sanitário”, já a permanência de Trump significaria um período de profunda turbulência, de instabilidade e fricções imperialistas ainda mais ruidosas no cenário internacional.

A “hidra de duas cabeças” do regime político do imperialismo ianque e seu “Deep State”, agora age abertamente contra a extrema direita republicana, representada hoje pelo presidente Donald Trump como nos revela factualmente Grenn. 

Se o “Deep State” que concentra os interesses estratégicos do capital e não simplesmente do “gerente de turno” da Casa Branca, atuou por muitas vezes em favor dos Republicanos (chegando a assassinar um presidente da república), atualmente trabalha em todas as frentes para derrotar Trump, empoderando o “defunto reacionário” Joe Biden.

A frente de oposição a Trump, que une uma grande parte de lideranças Republicanas, o Partido Democrata, a cúpula do Pentágono, a mídia corporativa e os grupos da esquerda reformista, além é claro de todos os organismos de segurança (terroristas) estatais, tem a função de recolocar o imperialismo ianque em melhores condições de combate, em uma etapa mundial marcada pela maior crise capitalista desde o crash financeiro das bolsas de valores em 1929, o prenúncio da II Guerra Mundial de 1940. 

Apoiar e integrar este verdadeiro “condomínio imperialista” da burguesia ianque”, em nome da derrota de Trump, representa uma colossal traição aos princípios básicos de independência política do proletariado mundial. O justo antifascismo e ódio de classe contra o reacionário Trump, expresso na revolta popular que varre os EUA, não pode ser confundido com dar suporte político ao furibundo Joe Biden, Democrata que pretende recrudescer a ofensiva imperialista contra os povos.

O atual gerente Trump, simboliza o fascismo sem máscara, o racismo, a misoginia, o fundamentalismo religioso, um neoliberalismo adequado ao nacionalismo ianque que faz parte da sua essência de burguês. Biden, o imperialismo “civilizatório”, o racismo cínico e envernizado, golpes onde for preciso, como o da Ucrânia, guerras a “la carte”, como a chacina avassaladora da Líbia, o neoliberalismo globalista e expansionista ancorado no reforço da OTAN e do Deep State... Essa análise obviamente você não verá na grande imprensa... e muito menos no Intercept, que preferiu censurar o premiado Grenn para não romper com as ordens de seus verdadeiros chefes!