CHINA ADVERTE EUA: NÃO VENDAM ARMAS PARA O ENCLAVE DE TAIWAN!
ABAIXO AS PROVOCAÇÕES DO IMPERIALISMO IANQUE!
O porta-voz da chancelaria da China, Zhao Lijian, declarou nesta segunda-feira (26) que Pequim vai impor sanções às entidades norte-americanas que participarem da venda de armas a Taiwan. As tensões entre Pequim e Washington reacenderam nos últimos meses também devido a Taiwan, após a administração Trump intensificar cooperação com o enclave, considerada pela China parte de seu território. Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores da China exortou os EUA a cancelarem acordo de venda de armas a Taiwan. A venda envolve o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) da companhia Lockheed Martin, o míssil de precisão SLAM-ER da Boeing e sensores externos para os caças F-16 de Taiwan. Pequim exigiu em várias ocasiões que as entregas de armas a Taiwan fossem interrompidas, apontando violação do princípio Uma Só China. Os Marxistas Revolucionários estão na primeira linha de defesa da nação chinesa contra as agressões imperialistas, apesar de afirmamos claramente o caráter venal e corrompido dos ex-burocratas “comunistas” que liquidaram as principais bases sociais do Estado operário, para se converterem em uma nova classe social dominante.
A China havia recentemente enviado bombardeiros H-6, aviões de alerta e controle aéreo KJ-500 e caças J-11 à região próxima de Taiwan, além de navios de guerra. Por sua vez, a Marinha dos EUA respondeu no Twitter, mencionando os dois porta-aviões enviados à região para exercícios militares. Pequim tem um amplo leque de armas contra porta-aviões e que o mar do Sul da China está sob o alcance do Exército de Libertação Popular.
Washington enviou
recentemente os dois porta-aviões para participar de exercícios planejados que
coincidem com as manobras da China realizadas nas imediações das ilhas Paracel,
que são reivindicadas por Pequim. Como se não bastasse, Pentágono decidiu
transferir um bombardeiro estratégico B-52H para a Base Aérea de Andersen, na
ilha de Guam, no oceano Pacífico.
O atual ritmo da restauração do capitalismo na China não
interessa aos EUA, por isso procuram de todas as formas debilitar a China. Foi
assim em 1996, quando os EUA deslocaram porta-aviões, submarinos nucleares e
navios de guerra para as proximidades da costa chinesa, a fim de "proteger"
o enclave imperialista de Taiwan; em 1999 a OTAN bombardeou "por
engano" a embaixada chinesa em Belgrado; em 1º de abril de 2001, um avião
de espionagem norte-americano chocou-se com um caça chinês sobre o Mar da China
Meridional.
Apesar da restauração capitalista, o que proporcionou a
China a criação de um dos maiores mercados do mundo, parte das conquistas do
proletariado ainda estão de pé e sob ameaça da ofensiva imperialista. É
exatamente neste ponto que se concentram todo o ódio da burguesia ianque contra
a China, não podem admitir que um país recém-convertido à economia “livre” de
mercado, mantenha conquistas operárias que devem ser eliminadas pelo “ajuste
financeiro” global que promovem contra os povos.
Mantém-se plenamente vigente o prognóstico do Programa de Transição, apontando que os bolcheviques-leninistas devem combinar a luta pela revolução socialista nos ex-Estados operários com as tarefas pendentes da luta política em defesa das conquistas ainda existentes.
As constantes provocações contra o Estado nacional chinês cumprem, em última instancia, o objetivo de acabar com qualquer possibilidade de que algum regime ao redor do planeta se oponha ainda que minimamente ao “american way life”, como são os casos específicos da Coreia do Norte e Irã.
Somente a revolução
proletária, encabeçada por um autêntico partido revolucionário poderá retomar o
controle para si da economia planificada na China e o controle do Estado por
parte dos trabalhadores e enfrentar frontalmente a barbárie imperialista rumo à
construção do socialismo.