domingo, 25 de outubro de 2020

MANIFESTAÇÕES NA EUROPA CONTRA AS NOVAS MEDIDAS DE ISOLAMENTO: REPRESSÃO ESTATAL PARA IMPOS AS MEDIDAS DITADAS PELOS GOVERNOS LACAIOS DA BIG PHARMA

Neste sábado (25.10) manifestantes protestaram na Europa contra novas medidas de isolamento. Houve protestos no Reino Unido, na Itália e na Polônia, países cujos governos retomaram medidas mais duras contra a suposta “nova onda” da Covid-19.  Em Londres, os manifestantes se concentraram perto do Palácio de Buckingham e caminharam rumo à Trafalgar Square, uma das principais praças da capital britânica. Ao menos 18 pessoas foram presas. Manifestantes marcharam em Roma contra a decisão do governo em repassar aos líderes regionais de impor ou não lockdowns ou outras medidas. Em Nápoles, pela segunda noite consecutiva, houve tumulto e confronto entre policiais e manifestantes, que protestavam contra o toque de recolher imposto na região. Outro país que registrou protestos neste sábado foi a Polônia. Nas ruas de Varsóvia, os manifestantes pediam a reabertura das atividades econômicas. Houve prisões e confrontos com a polícia. A medida que multidões ganham as ruas na Europa a fraude da OMS de que “todos morreriam se por acaso se aglomerassem em atos públicos”, vai caindo por terra. Viva toda mobilização de massas contra a ofensiva neoliberal capitalista e a farsa do capital financeiro em conluio com a OMS!

A mídia corporativa vem tratando de acusar esses protestos como sendo uma “obra da extrema direita”, e que estaria “colocando em risco a vida dos cidadãos” em função da pandemia de coronavírus. Não por coincidência o mesmo discurso do imperialismo ianque contra os manifestantes antirracistas, que nos EUA são acusados de “extrema esquerda”, tanto por Republicanos como pelos Democratas. 

É na verdade uma velha tática das classes dominantes, inserir grupos provocadores, que ora se camuflam de extrema direita ou extrema esquerda, para desmoralizar os movimentos sociais mais amplos, como este que está cruzando com força toda Europa, contra a imposição da nova ordem mundial do medo, da desorganização social e da repressão estatal em nome da “saúde pública” da humanidade.

É bem verdade que partidos de extrema direita ou até mesmo grupos de lunáticos fascistas tem participado das marchas contra as restrições das liberdades democráticas, o que representa uma contradição destas organizações e não dos protestos em si, que possuem uma plataforma mínima correta, apesar de restrita. 

Seria correto que os Marxistas agora passassem a defender o fim das garantias mínimas democráticas, como o direito de reunião e protestos de rua, em nome da orientação criminosa da OMS diante da pandemia? Evidentemente que não! Desgraçadamente a maioria esmagadora da esquerda domesticada às ordem do capital, passou a defender a repressão estatal, seguindo a orientação sanitária da OMS, um organismo controlado por corporações da Big Pharma e governos nacionais.

O interessante é que esta mesma esquerda reformista, que se recusa a defender as conquistas democráticas em nome da “segurança sanitária”, qualificando os protestos de rua como “obra da extrema direita”, participa e apoia fervorosamente das “manifestações coloridas” organizadas pela OTAN, CIA e assemelhados contra qualquer adversário político do imperialismo ianque, sejam governos nacionalistas burgueses, ex-stalinistas ou simplesmente competidores bélicos do Pentágono. 

Cinicamente estes revisionistas não sentem o menor incômodo político de estarem “ombro a ombro” com a extrema direita financiada por Washington. Combater os regimes capitalistas da “nova ordem do medo” (de esquerda, centro ou direita) será uma tarefa posta para a vanguarda revolucionária que ainda não se vergou as ordens das corporações financeiras e sua marionete “sanitária”, a OMS.