terça-feira, 27 de outubro de 2020

HOSPITAL FEDERAL PEGA FOGO NO RIO E MATA 2 PACIENTES POR FALTA DE VERBAS... ENQUANTO BIG PHARMA EXIGE MILHÕES DOS GOVERNOS PARA “VACINAS” SEM EFICÁCIA 

O Hospital Federal de Bonsucesso (HBF), na zona norte do rio, que pegou fogo na manhã desta terça-feira (27) mantando 2 pacientes tem mais de 70 anos de existência, é um dos mais importantes do estado e tem enfrentado problemas no atendimento há vários anos. Enquanto persiste o sucateamento da saúde pública e do SUS, a Big Pharma exige milhões dos governos para vacinas que não tem qualquer eficácia comprovada cientificamente!

Um relatório da defensoria pública da união (DPU) do ano passado alertava para problemas na estrutura de combate a incêndios na unidade. O relatório foi enviado para o ministério da saúde para eventuais providências. Pouco tempo depois do anúncio da unidade como referência no combate à covid-19, em uma entrevista coletiva no dia oito de abril, o então ministro da saúde,  Luiz Henrique Mandetta, assumiu que os hospitais federais do Rio de Janeiro não possuíam condições de atender os pacientes com Coronavírus. 

Ele reconheceu que faltavam médicos e disse que o hospital federal escolhido para virar referência não tinha condições de receber os pacientes e deveria ficar com outros atendimentos, ou seja, continuar abandonado. 

Por outro lado, sem haver nenhuma comprovação de eficácia, na medida que a fabricação e experimentação “séria” de uma vacina exigiria no mínimo 5 anos, o que se impõe é a demanda milionária dos grandes laboratórios, que junto com a OMS manipulam os dados em torno da Covid-19 para ditar suas ordens em uma chantagem permanente, agora usando o pretexto da chegada em breve da “segunda onda” para vender seu “placebo”. Enquanto isso os hospitais públicos pegam literalmente fogo, matando seus pacientes. 

Entre janeiro e outubro de 2020, o HFB pretendia custear R$145,3 milhões das contratações já realizadas (empenhos), sendo que pagou apenas R$95,16 milhões, segundo cruzamento de dados do portal UOL. Essa redução equivale, segundo o cruzamento, a 11% nos valores empenhados e 8,4% em despesas pagas até outubro. A unidade médica não possui certificação de aprovação da corporação, tem duas notificações e dois autos de infração e não tem certificado de aprovação dos bombeiros.

A situação atual é dramática, de completo caos. Isso porque o SUS já vem sendo sucateado há décadas por obra e graça da burguesia, sob a exigência da banca financeira e do imperialismo. Em todo o país, 42 mil postos de saúde atendem gratuitamente a população. Seis hospitais, todos no Rio de Janeiro, são federais. Há ainda mais de 40 hospitais universitários federais. Os demais da rede pública são geridos por governos estaduais e municipais. Segundo o ministério, 55.101 leitos de terapia intensiva são oferecidos no país, 27.445 são do SUS, são leitos precários e tecnologicamente ultrapassados.

Somente a luta direta dos trabalhadores pode impor que se destine recursos estatais somente para a rede pública de saúde, estatizando os “shoppings” hospitais e fechando imediatamente as empresas de “planos e seguros” de saúde privada. Esse padrão de medicina é diametralmente oposto ao praticado nos países capitalistas fundado no modelo que visa não evitar, mas “curar” (ou mesmo prolongar) doenças a partir de utilização medicamentos, beneficiando assim a poderosíssima transnacional indústria dos laboratórios farmacêuticos.

Apenas com o fim da saúde privada, dos planos de saúde pagos e com a completa estatização de todo o setor (clínicas, laboratórios, hospitais e indústria farmacêutica) sob o controle dos organismos de poder dos trabalhadores, associada a uma nova concepção de medicina preventiva e humanizada pode atender as demandas da população explorada, contribuindo por uma vida com bem-estar físico e mental, condições impossíveis de serem alcançados pelo capitalismo doente e senil que arrasta a humanidade para a barbárie!