ATÉ O “CENTRÃO” SABE... CASA BRANCA, GLOBO E PT SÓ DESEJAM “SANGRAR” BOLSONARO ATÉ AS ELEIÇÕES
O presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, aliado de Bolsonaro, declarou em entrevista a CNN que "Impeachment é mais do que uma pesquisa, muito mais do que vontade da oposição, que eu nem sei se quer o impeachment mesmo", afirmou Lira. Sua avaliação é que aliança entre a Rede Globo, o PT e a Casa Branca até o momento desejam apenas sangrar Bolsonaro até as eleições de 2022, para trocar o gerente dos negócios da burguesia alinhado a governança global do capital financeiro. A Famiglia Marinho e Biden têm um objetivo claro neste segundo semestre: ditar a “ordem do dia” para que o STF e o alto-comando das FFAA sejam disciplinadores de Bolsonaro até as eleições presidenciais de 2022, aplicando o programa ditado pelo grande capital, ou seja, avançar nas privatizações, concluir a compra das vacinas e não fazer arroubos golpistas junto a tropa enquanto o PT mobiliza as ruas em manifestações ordeiras e pacíficas para manter o governo emparedado.
Como o Blog da LBI afirmou várias vezes, a política do
imperialismo e da Famiglia Marinho (timoneira da burguesia nacional), apesar do
“estardalhaço” midiático feito pelo consórcio mafioso dos barões da comunicação,
é sangrar Bolsonaro até 2022, mantendo o neofascista no Planalto para que seu
governo avance mais no processo de privatizações das estatais, e conclua a
compra trilionária das vacinas da Big Pharma, estourando assim a Dívida
Pública, que tornará o país em um mero departamento creditício da governança
global do capital financeiro.
Lira defendeu, inclusive, que a Câmara comece a debater a
possibilidade de instaurar, a partir de 2026, um sistema semipresidencialista. “É
muito menos danoso tirar um primeiro ministro que é eleito pelo Congresso do
que um presidente que é eleito pelo povo”, explicou propondo um sistema
político para reduzir o poder de Lula em um possível governo do PT.
Apontamos mais uma vez que somente a ação direta e ativa das
massas poderá encestar a derrubada cabal deste governo neofascista em seu
conjunto, instaurando um novo regime político socialista emanado do poder
revolucionário da classe operária, caso contrário o “Fora Bolsonaro” poderá
desembocar em algo ainda mais reacionário e entreguista do que a gerência
atual.
Os Marxistas Leninistas que combatem pela derrubada do
governo neofascista, apontam claramente a arapuca da estratégia eleitoral,
alertando ao movimento operário e popular que somente os métodos mais
radicalizados da ação direta das massas e sem expectativa neste congresso
golpista podem colocar abaixo Bolsonaro e toda a estrutura do regime vigente.