CPI É PRORROGADA POR 90 DIAS: CIRCO PARLAMENTAR E MIDIÁTICO FOI ESTENDIDO ATÉ A BURGUESIA DECIDIR O QUE FAZER COM BOLSONARO, O “CADÁVER INSEPULTO”
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou a prorrogação do prazo de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. A comissão poderá funcionar por mais 90 dias, contados a partir de 7 de agosto. O requerimento foi apresentado pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e continha 34 assinaturas – mais do que as 27 necessárias para que fosse acatado. O objeto de prorrogar a CPI pela Rede Globo e a oposição burguesa é estender ao máximo um circo parlamentar e midiático que obviamente não vai apurar o conjunto dos verdadeiros genocidas, muito mais além do que o gerente patético e seu clã miliciano que ocupa o Planalto sem poder algum, na condição de um “cadáver insepulto”.
Aliado de Bolsonaro, Pacheco foi forçado a tomar essa
decisão por pressão da Familia Marinho e da Casa Branca “Sendo a sessão de hoje
a última do Senado Federal antes do recesso parlamentar, impõe-me, valendo-me
do Regimento Interno e dos diretos da minoria, que recebi o requerimento do
vice-presidente [da CPI] Randolfe Rodrigues e outros senadores solicitando a
prorrogação do prazo da CPI por 90 dias. Será publicado para que produza os
devidos efeitos” disse em clara sintonia com o chamado “Centro Civilizatório”
burguês.
Inicialmente, Pacheco se mostrou resistente à ideia de
prorrogar os trabalhos da CPI. O presidente do Senado tinha a intenção de
analisar a prorrogação o tema somente depois dos 90 dias de duração da
comissão. Com isso, os senadores Alessandro Vieira (Rede-SE) e Jorge Kajuru
(Podemos-GO) recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir que a
CPI continuasse. Neste período, a cúpula da CPI também pressionou Pacheco a
prorrogar os trabalhos, sendo atendida pela presidente do Senado nesta
quarta-feira.
O picadeiro parlamentar montado por Rena está a serviço de replicar o mantra repetido freneticamente pelo consórcio da mídia corporativa, responsabilizando exclusivamente o governo Bolsonaro pelos mortos da pandemia. A Rede Globo e seu séquito não fazem nenhuma menção aos governadores estaduais e prefeitos, que receberam do STF a função de únicos mandatários de regras sanitárias durante a pandemia, cabendo simplesmente ao governo federal o envio de verbas, pelo SUS ou de forma suplementar direta. Também por razões óbvias, a CPI não vai “investigar” nenhuma conduta das corporações privadas da saúde, e sequer os contratos bilionários que Bolsonaro firmou com a Big Pharma na compra de vacinas que muito pouco imunizam. Agora com a CPI, o “circo” da oposição burguesa montado pela Rede Globo vai ficar ainda mais animado, para os tolos ouvintes e para a esquerda reformista midiotizada.
A CPI vai durar até às vésperas das eleições gerais de 2022, funcionando politicamente como uma espécie de disciplinador do governo neofascista, ou até que a burguesia decida descartar o “entulho” de forma que o impeça de concorrer a sua reeleição. Muita “água vai rolar” até 2022, sendo que nenhuma alternativa pode ser suprimida neste momento... A única certeza mesmo é que o gerência central tupiniquim é apenas um marionete nas mãos do capital financeiro internacional, posto que é sua governança global quem dá as ordens na periferia mundial.
Para além das “patetadas” de Bolsonaro foram os governadores neoliberais quem de fato administraram na “ponta final” os bilhões de Reais despejados na “chuva de dinheiro” (emprestado pelo rentismo para estourar a dívida pública) para debelar a pandemia, que por razões óbvias não é de interesse da burguesia e seus gerentes estatais que acabe tão cedo. São o conjunto dos “gestores” estatais e os grandes laboratórios que lhe pagam goras comissões que sairão bilionários com o surgimento do coronavírus. Que setores da economia capitalista foram exponencialmente beneficiados com a pandemia, será que estas corporações querem realmente acabar com o coronavírus, que segundo os idiotas úteis estão tendo prejuízos com a quarentena global? Essas questões realmente nenhuma CPI do parlamento burguês irá responder!
A CPI da mídia corporativa, imposta pelo STF, não passa de mais um instrumento de pressão institucional sobre o governo neofascista, um “carnaval” de demagogia eleitoral da oposição burguesa contra Bolsonaro. Obviamente os verdadeiros genocidas do capital financeiro e seus agentes estaduais e municipais passarão incólumes por qualquer investigação no marco deste regime golpista, afinal os governadores cumpriram a cartilha sanitária genocida ordenada pela OMS e Big Pharma.
Bolsonaro também a cumpriu direitinho, mas coube a ele o papel de “estrebuchar” para sua base social, contra o Isolamento Social e as vacinas, mero “jogo de cena” posto que seu governo desembolsou trilhões de Reais na mão dos governos estaduais e também na compra de todos os produtos ditados pela Big Pharma, ou seja: respiradores, testes PCR e vacinas pouco imunizantes! Assim a governança global do capital financeiro criou o melhor “boi de piranha” para passar tranquila sua “boiada”, para prolongar a pandemia ao máximo.
Quanto mais o neofascista Bolsonaro atacava a pandemia e os métodos “orientados” pela OMS e mídia corporativa, mais estes métodos se fortaleciam aos olhos da classe média apavorada com o “vírus letal”. Quanto mais Bolsonaro defendia o tratamento profilático contra a Covid, mais este tratamento era demonizado pela mídia e seus “cientistas televisivos”, portadores da revelação mediúnica que a “Deusa ciência” lhes revelava nos estudios da famiglia Marinho. Não existe “tratamento precoce!” “Só a vacina salva!”, rogavam os sacerdotes da “ciência” na telinha da Globo, enquanto nos hospitais se salvavam milhares de vidas com a cloroquina e ivermectina, ainda quando a Covid não adentrava na sua fase mais infecciosa, em muitos casos porque médicos irresponsáveis mandaram pacientes para casa sem tratamento algum, esperar a chegada da vacina.
Mas para os midiotizados, Bolsonaro é o único genocida, todos os outros pilares fundamentais do capital e seu Estado, se tornaram “defensores da vida e da ciência”, assim o Fórum Econômico Mundial se tornou o “herói” para a esquerda reformista, afinal é de Davos que vem as ordens para determinar o Isolamento Social e combater os verdadeiros cientistas que sabem que existe sim tratamento precoce contra a Covid! Os verdadeiros genocidas, os rentistas do Fórum de Davos, que manipularam em laboratório do imperialismo um vírus até então pouco letal, para criar uma pandemia global assassina, estão realizando um Grande Reset na economia capitalista para ganhar trilhões e trilhões de dólares. Porém ainda mais importante do que a alta lucratividade, é tentar salvar o modo de produção capitalista do colapso final, eliminando uma parte da superprodução de mercadorias pela justificativa do “controle sanitário” da produção industrial e de serviços.
Os Estados nacionais estão todos quebrados com a pandemia, incluindo os países imperialistas onde a dívida pública com o rentismo supera muitas vezes o PIB nacional. Isso significa que o capital financeiro “sequestrou” os Bancos Centrais dos Estados, simplesmente porque se cobrarem a dívida pública de uma só tacada, os países entrariam em insolvência instantânea, já que mesmo entregando todas as riqueszas do país (o PIB inteiro), ainda ficaria existindo um saldo devedor. Não há alternativa para a humanidade, a não ser expropriar o capital financeiro e demolir (destruir) sua governança global, pela via da revolução socialista mundial!
Desgraçadamente a esquerda reformista caminha justamente na direção oposta, se “ajoelhou” diante da governança global, lhe pedindo para comprar as vacinas da Big Pharma e no caso brasileiro ainda mais vergonhoso, pede que esta mesma governança (ONU, FEM, OMS, etc..) intervenha no país para destituir Bolsonaro... É o último “prego no caixão” de uma esquerda putrefata, que se passou de malas e bagagens para o campo do capital financeiro!
É a serviço dessa política distracionista que une a Rede Globo e a oposição burguesa que foi instalada a CPI do Genocídio, ela também servirá para colocar o paralisado movimento de massas como mero elemento de pressão institucional em meio as escaramuças burguesas montadas em função da sucessão presidencial de 2022.
Cabe a vanguarda classista denunciar essa farsa e não apoiar
nenhum dos bandos burgueses em disputa, todos criminosos e genocidas a serviço
do grande capital!