terça-feira, 27 de julho de 2021

FARSA DA BIG PHARMA: TRANSMISSÃO DA “VARIANTE DELTA” É MAIOR EM VACINADOS

A capacidade de transmissão da suposta "Variante Delta" é maior até mesmo entre pessoas vacinadas contra a Covid-19, segundo o geneticista Renan Pedra, professor de genética da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Vamos pegar como exemplo a Inglaterra, que já estava com a cobertura vacinal bem grande, mas viu que mesmo assim as pessoas estão se infectando. As vacinas continuam protegendo contra os casos graves, mas parece que a variante Delta aumenta a chance de que a infecção seja bem sucedida”, explica Pedra. Na última semana, o Reino Unido, onde a cepa já é dominante, registrou o maior número de novos casos de Covid-19 dos últimos seis meses e um aumento de 53,2% nas internações, mesmo com mais de 52% da população vacinada com as duas doses.

Os próprios fabricantes de vacinas, ao lançar emergencialmente as terapias genéticas de mRNA não comprovadas, deixaram claro que a "eficácia" de seu produto se baseava na "redução da gravidade dos sintomas". As afirmações dos “cientistas” que frequentam a mídia corporativa estão repletas de adjetivos como "provável", "possível" e "poderia", para definir o grau de imunização aferido pelas vacinas.

A Pfizer já planeja propor uma dose de reforço da sua vacina anticovid para aumentar a proteção contra a variante Delta. O diretor científico da farmacêutica, Mikael Dolsten, afirmou que a queda na eficácia da vacina, de 95% para 64%, recentemente relatada em Israel, se deu principalmente em pessoas que foram vacinadas em janeiro ou fevereiro deste ano.

Os testes comuns de Covid-19, como o PCR ou o sorológico, não são capazes de identificar qual variante do coronavírus infectou a pessoa testada. Para isto, é necessário que a amostra do teste passe por um processo de sequenciamento do material genético do vírus, conforme explica o geneticista Renan Pedra.

“Depois fazemos uma análise computacional para comparar a sequência que encontramos com as sequências que já estão disponíveis no mundo. Se ela bater exatamente com alguma, teremos a variante tal, se não bater com nada, aí é uma variante nova”, explica.

Segundo o especialista, também não é possível identificar a variante Delta por meio dos sintomas. Pedra destaca que as manifestações da Covid-19 são diversas e cada pessoa pode apresentar sintomas diferentes. Para ele, ainda é muito cedo para definir se as variantes provocaram uma mudança no perfil dos sintomas da doença.

“Identificar a variante não faz parte do diagnóstico, porque não tem uma conduta clínica que vai acontecer de maneira diferente dependendo da variante que você tiver. Então, dentro do serviço de saúde, não houve organização para oferecer esse exame propriamente dito”, afirma.