sexta-feira, 23 de julho de 2021

TOKYO 2020, UM GRANDE NEGÓCIO: OLIMPÍADA DO TERROR SANITÁRIO TEM ARRECADAÇÃO RECORDE (US$ 3,1 BILHÕES) EM PATROCÍNIOS E UMA PANDEMIA DE LUCROS PARA UM PUNHADO DE CAPITALISTAS

Os Jogos de Tokyo 2020 baterão recorde de arrecadação com patrocínios: segundo estimativas do COI (Comitê Olímpico Internacional), são mais de US$ 3,1 bilhões em direitos de patrocínio cedidos a 79 empresas. A cerimônia da abertura das Olimpíadas foi realizada hoje pela manhã, demonstrando a irracionalidade capitalista, onde mesmo sem público e promovendo o terror sanitário, ela gera um enorme negócio capitalista. Trata-se de uma olimpíada sob o signo do terror sanitário, um estado de repressão que vem sendo orquestrado pela governança global comandada pelo capital financeiro para disciplinar a população mundial.

O valor previsto para os Jogos deste ano é quase 3 vezes o montante que foi arrecadado nas Olimpíadas anteriores. No Jogos do Rio 2016, o COI estimou arrecadação de US$ 1,3 bilhão. Em Londres, em 2012, foram cerca de US$ 1,1 bilhão. 

Das 79 empresas patrocinadoras da atual edição do evento, 65 são patrocinadores domésticos e 14 são apoiadores globais, como o caso de gigantes como a Coca-Cola e a Visa. No total, 80,2%  das companhias que investiram dinheiro nos Jogos de Tóquio são japonesas. 

O setor que mais investiu nos Jogos Olímpicos foi o de tecnologia: são 11 empresas, incluindo japonesas como a Panasonic e a Fujitsu. Empresas de transporte, turismo, mídia e indústrias também estão no ranking de maiores patrocinadores.

Além do valor previamente investido em cotas de patrocínio, a Reuters informou que os mais de 60 patrocinadores domésticos tiveram que pagar cerca de US$ 200 milhões a mais para estender os contratos por causa do adiamento dos Jogos. 

A medida não abrange os 14 parceiros globais, em que os contratos não se resumem a anúncios apenas nos Jogos de Tóquio. Empresas como Canon, Tokio Marine & Nichido e Ajinomoto tiveram que cancelar ou reduzir estandes e eventos promocionais que estavam previstos porque praticamente não há público nos jogos devido ao terror sanitário.