quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

DAESH REIVINDICA A AUTORIA DO ATENTADO TERRORISTA EM KERMAN: “TESTA DE FERRO” DO IMPERIALISMO IANQUE REVELOU QUEM DEU A ORDEM DA COVARDE AÇÃO

A organização terrorista Daesh, criada pelo imperialismo ianque para atacar os regimes nacionalistas burgueses islâmicos, assumiu nesta quinta-feira (04/01) a responsabilidade pelo duplo atentado atroz na cidade iraniana de Kerman que deixou mais de 100 mortos. Através de um comunicado público, o Daesh anunciou que dois dos seus membros, identificados como Omar al-Movahed e Saifollah al-Mujahid, detonaram os cintos explosivos que tinham presos aos seus corpos no meio da multidão que estava reunida ao lado do túmulo do comandante iraniano martirizado há quatro anos, General Qasem Soleimani, deixando um saldo genocida de cerca de 300 vítimas mortas e feridas.

O Daesh opera principalmente no Oriente Médio, também é conhecido com o rótulo de ISIS (em inglês). A organização terrorista hoje atua fundamentalmente na guerra civil da Síria, onde mesmos derrotados recebem armamento e logística financeira diretamente do enclave sionista de Israel e também da OTAN. Tem sua base militar na desértica fronteira entre a Síria e o Iraque, justamente ao lado dos postos militares norte-americanos que se apossaram ilegalmente de parte do território destes dois países. Pela facilidade no trato do idioma persa, não foi muito difícil ao Daesh se infiltrar no Irã para cometer o bárbaro atentado, sob a orientação direta do Mossad.

O Corpo de Guardiões do Irã, núcleo militar no comando das forças armadas persas, afirmou que os ataques terroristas em Kerman são um “ato cego” cometido por inimigos do regime nacionalista para mostrar que o país persa é inseguro e instável.

As autoridades iranianas garantiram que os responsáveis ​ ​pelo atentado criminoso receberão uma punição exemplar, ao mesmo tempo que ratificaram o compromisso do país na luta contra o terrorismo, patrocinado pelo enclave de Israel. Os Marxistas Leninistas desde o Brasil se solidarizam com às vítimas iranianas e também com o regime dos Aiatolás, apesar das profundas divergências, diante da nefasta ofensiva imperialista contra as nações islâmicas.