segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

CIA ORGANIZA “GRUPO DE TRABALHO” PARA ASSASSINAR OS DIRIGENTES DO HAMAS: MAS A EXQUERDA DOMESTICADA DIZ QUE TUDO NÃO PASSA DE “TEORIA DA CONSPIRAÇÃO”… 

A agência de “inteligência” do imperialismo ianque, a CIA, criou uma “força-tarefa” para localizar e assassinar os principais líderes do Hamas, segundo uma reportagem do próprio jornal “New York Times”.  A agência de segurança dos EUA está compartilhando informações sobre a localização de altos dirigentes do Hamas e dos reféns judeus que mantém após o ataque de 7 de outubro, afirmou o insuspeito “New York Times”. A “força-tarefa” da CIA  foi criada sob a direção do conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan após o início da Guerra de Gaza.

A “inteligência” norte-americana envia continuamente informações aos seus homólogos sionistas, o Mossad, sobre o paradeiro dos líderes do Hamas, na Faixa de Gaza, mas não têm a certeza se os esforços deram frutos porque nenhum deles foi morto ou capturado ainda, a exceção de Al Aruri morto em Beirute, no Líbano.

Mesmo que o enclave sionista tivesse recebido informações sobre a localização de líderes seniores como Yahya Sinwar ou o chefe militar, Mohammed Deif, Israel poderia não ser capaz de agir imediatamente. O Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional dos EUA também reorganizou a lista de prioridades dos EUA após o início da Guerra de Gaza. Mudou o Hamas na classificação do nível 4 antes do início da guerra para o nível 2, ou seja, muito mais urgente. O nível 1 está reservado aos principais inimigos americanos, como o Irã, a Coreia do Norte e a Rússia.

“Os militares dos EUA têm pressionado Israel para reorganizar a sua campanha militar para se concentrar em matar ou capturar os principais líderes do Hamas, em vez de ataques mais amplos que resultaram em pesadas baixas civis em Gaza”,  noticiou o “New York Times”.

“Alvejar membros de baixo escalão do Hamas é um erro porque podem ser facilmente substituídos”, afirma o jornal ianque. O assassinato de figuras-chave, como Sinwar e Deif, “provavelmente daria ao Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu mais liberdade perante o público israelense para pôr fim à campanha militar em Gaza”, continua o relatório. A “força-tarefa” também está focada na localização dos reféns. O diretor geral da CIA, Robert Burns, esteve envolvido nas negociações que levaram a um acordo em que alguns dos reféns foram libertados no final de novembro do ano passado.  Acredita-se que 132 reféns capturados pelo Hamas em 7 de Outubro permanecem em Gaza (nem todos vivos) depois de 105 civis terem sido libertados durante a trégua de uma semana no final do ano.

Porém o mais impressionante na guerra da Palestina é a conduta imoral da esquerda reformista, que se recusa a prestar solidariedade ao Hamas, desconsiderando completamente suas ações militares vitoriosas contra o exército sionista, o que já levou a baixa de mais de mil soldados e oficiais das Forças Terroristas de ocupação. Agora com a denúncia que veio a tona na própria mídia corporativa norte-americana, sobre as ações assassinas da CIA, a exquerda domesticada irá afirmar que tudo não passa de “teoria da conspiração” dos Marxistas Leninistas.