quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

O HAMAS RECHAÇOU O PLANO DE “RENDIÇÃO DE PAZ” DO GENOCIDA NETANYAHU: A RESISTÊNCIA PALESTINA VENCERÁ OS CHACAIS SIONISTAS! 

Um Primeiro Ministro genocida acossado por “frentes externas e internas”, não teve outro remédio do que apresentar uma espécie de “plano de paz” (uma proposta de rendição do Hamas) para dar a sensação de que se preocupa em devolver a vida aos seus concidadãos israelenses, quando todos sabem com certeza que foram abandonados à sua “própria sorte” desde há alguns meses.

Os negociadores egípcios manifestaram ao enclave sionista que o Movimento de Resistência Árabe e Palestina não aceitará as condições impostas pelo carniceiro de Gaza, algo mais do que esperado para qualquer observador, parcial ou imparcial, que conheça minimamente o desenvolvimento político deste conflito militar. 

Claro que há um “plano de paz” ao redor da mesa: A troca dos prisioneiros palestinos e israelenses, a decretação de um cessar-fogo definitivo, a retirada total das forças invasoras da Faixa de Gaza e a reconstrução das casas e prédios destruídos pelos bombardeios aéreos sionistas.

Analistas militares do imperialismo só duvidam da data em que Netanyahu se aventurará a negociar esta saída, própria de um derrotado em todos os fronts. A proposta israelense rejeitada pelo Hamas não pode nem mesmo ser considerada como tal, é uma operação cosmética e propagandística sem nenhum sentido.

A operação militar da Resistência Palestina de 7 de outubro teve um objetivo claro: levar a Gaza o número máximo possível de militares e civis israelenses para trocá-los pelos milhares de presos políticos palestinos que encarcerados nos campos de concentração sionistas sofrem a violação de seus direitos fundamentais como seres humanos, além de torturas sistemáticas e até mesmo assassinatos.

Ninguém em sã consciência pode pensar que o Hamas vai desistir do seu principal trunfo de negociação em troca, tão somente de dois meses de cessar-fogo. Mas ainda mais, o exército sionista encarcerou durante esses três meses de guerra mais de 5.000 palestinos, tanto na Cisjordânia como em Gaza. Qualquer coisa que não fosse a libertação total dos combatentes palestinos, sob a fórmula “todos por todos”, e a retirada com garantias das tropas invasoras da Faixa de Gaza, não teria nenhum sentido.

Aprovar o “plano de paz” de Netanyahu seria um suicídio em todas as linhas e daria fim com tudo o que já foi alcançado até agora pelas forças de Resistência unificada em seu conjunto. Não havia nenhuma outra resposta possível e todo o gabinete sionista era consciente disso, como também os filhos dos familiares do de presos que ainda estão em Gaza,  apesar de cada dia que passa seu número decresce por serem assassinados por as ações do açougueiro Primeiro Ministro.

Mas para qualquer analista militar sério, não há qualquer possibilidade de vitória sionista para o conflito genocida em Gaza. O antigo chefe das IDF, Dan Halutz, manifestou publicamente que Israel já perdeu a guerra. A Resistência Palestina não é um exército uniformizado que vive em bases localizadas onde há instruções logísticas a cada manhã. A Resistência é todo um povo armado, uma população determinada a ser livre ou a morrer pela liberdade. Enquanto houver uma Palestina ou uma parte da Palestina em Gaza, a Resistência seguirá viva!