domingo, 7 de janeiro de 2024

ESTADO OPERÁRIO DA CORÉIA ADVERTE O IMPERIALISMO IANQUE: “HAVERÁ UM ‘BATISMO DE FOGO’ CONTRA QUALQUER PROVOCAÇÃO DOS EUA E SEUS ALIADOS”

Kim Yo-jong, irmã mais nova do dirigente da burocracia do Estado Operário coreano Kim Jong-un, afirmou este domingo (07/12) que o gatilho de segurança do Exército do seu país já foi removido e os seus militares estão preparados para lançar um “baptismo de fogo” à menor provocação de acordo com suas declarações divulgadas pela agência estatal KCNA.  "Deixe-me deixar uma coisa clara mais uma vez: o gatilho dos nossos militares já foi liberado. Como já dissemos, à menor provocação os nossos militares responderão imediatamente com um 'batismo de fogo'", disse Kim, como um aviso à Coreia do Sul e aos EUA.

A irmã do líder norte-coreano acusou o país vizinho de ignorância por estar entusiasmado “com o antagonismo e o confronto”, e negou as  acusações  dos militares sul-coreanos sobre o disparo de cerca de 60 projécteis por parte de Pyongyang este sábado perto da ilha de Yeonpyeong, na Ilha Amarela.

Seul foi rápida em apresentar Pyongyang como um “provocador descarado” e “o principal culpado pela escalada da situação política”, enquanto as forças norte-coreanas, na realidade, não dispararam “ um único projétil nas águas em questão”, declarou ela.

Kim Yo-jong explicou ainda que se tratava de uma “ operação de engano” norte-coreana para “humilhar” os militares sul-coreanos que exibiam as suas capacidades de “rastreamento e vigilância de precisão”. “Nossas tropas detonaram 60 cargas explosivas simulando o disparo de canhões de artilharia costeira de 130 mm e observaram a reação dos bandidos militares sul-coreanos”, disse.

“O resultado foi exatamente o que esperávamos”, concluiu, acusando Seul de confundir o som das explosões com tiros e assumindo que a Coreia do Norte lançou um teste com fogo de artilharia.

Finalmente, Kim Yo-jong alertou que “erros de julgamento, suposições, teimosia e arrogância causarão infortúnios irreparáveis”.