domingo, 7 de janeiro de 2024

BALANÇO DOS TRÊS MESES DA GUERRA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL DA PALESTINA: O EXÉRCITO SIONISTA NÃO CONSEGUIU ALCANÇAR NENHUM DOS SEUS OBJETIVOS EM GAZA 

Três meses após o início da guerra de libertação nacional da Palestina em Gaza, o exército israelense não conseguiu atingir nenhum dos seus objetivos em sua contraofensiva para derrotar a Resistência Armada do Hamas e Jihad, a conclusão é do “insuspeito” jornal sionista Haaretz. As tropas israelenses iniciaram a guerra com os seguintes objetivos: “Destruir as capacidades do Hamas, desarmá-lo, conseguir o controle de segurança da Faixa de Gaza, estabelecer uma instituição civil semelhante ao modelo da corrupta Autoridade Nacional Palestina na área B, e obter contribuições dos estados árabes moderados para reconstruir a Faixa de Gaza”, segundo informou o jornal sionista.

Mas o comando militar do enclave de Israel não apelou à consecução do objetivo principal de desarmamento e destruição do poder militar do Hamas, acrescentando que o movimento de Resistência Palestina continua sendo a força dominante na Faixa.

Ontem, uma reportagem de outro jornal, o “Times of Israel”, revelou que uma crise eclodiu entre os principais líderes sionistas devido à investigação lançada pelo exército israelense sobre falhas de segurança em 7 de Outubro. Membros do partido nazista Likud criticam o chefe de gabinete Herzi Halevi por incluir o ex-Ministro da Segurança Shaul Mofaz na investigação.

O Ministro Mofaz foi um peça chave durante o período que antecedeu a retirada da ocupação israelense da Faixa de Gaza em 2005. O desacordo uterino realça as contradições entre a liderança política e militar de Israel. Também eclodiu uma crise política devido ao plano de Israel para o rescaldo da guerra em Gaza. A questão causou tensões significativas entre figuras-chave do governo nazisionista israelense. 

O centro da controvérsia gira em torno do genocida Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do Ministro da Segurança, Benny Gantz, depois que este último anunciou um plano à mídia corporativa antes do fim das negociações de guerra e da expansão do gabinete de extrema direita. Segundo um membro do gabinete de guerra, a apresentação de Gantz à mídia foi apenas uma proposta, que foi apresentada ao público já como um plano aprovado.

A crescente discórdia com os círculos dirigentes sionistas coincide com um aumento do número de mortos entre os soldados e oficiais israelenses abatidos na Faixa de Gaza e na frente norte, no Líbano. Assim como a partir de uma artificial população do enclave terrorista “insatisfeita” e que exige a recuperação dos prisioneiros detidos pela heróica Resistência Palestina. A tarefa que se impõe nesta conjuntura de derrota das forças sionistas é ampliar a ofensiva da Nova Intifada, apesar do boicote dos governos burgueses ditos  “progressistas” e da esquerda reformista que só faz “apelos afetivos” pelo fim dos bombardeios aéreos sionistas e pelo restabelecimento da “Paz”…