sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

ISRAEL PROVOCA O IRÃ PARA ENTRAR DIRETAMENTE NA GUERRA: SIONISTAS BUSCAM ATACAR NAÇÃO PERSA ENQUANTO O REGIME DOS AIATOLÁS AINDA NÃO POSSUE ARMAS ATÔMICAS 

O enclave de Israel tem tentado durante anos arrastar os Estados Unidos para uma guerra mais ampla no Médio Oriente, particularmente com o Irã. Após o início da Guerra de libertação Palestina em Gaza, as tentativas intensificaram-se com uma onda de ataques terroristas. Em Beirute houve um ataque fatal contra Saleh Al Aruri, líder do Hamas, juntamente com outros dois dirigentes do Hamas. Em Bagdá houve outro atentado contra Abu Taqwa, líder da milícia iraquiana Hashd Al Shaabi. Além disso, mais de 100 pessoas morreram na explosão de uma bomba no mausoléu de Suleimani, em território iraniano, uma ação terrorista reivindicada pelo Daesh, sob a orientação direta do Mossad.

Apesar de manter uma política “obscura” sobre suas armas nucleares, o gendarme de Israel possui vasto arsenal de equipamentos bélicos atômicos, segundo o “insuspeito” relatório anual de armas do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI). O instituto sueco estima que o país tenha cerca de 80 armas nucleares. Cerca de 50 delas seriam mísseis balísticos Jericho II de médio alcance e 30 são bombas gravitacionais que precisariam ser lançadas por aeronaves. É com essa vantagem no campo bélico sobre o Irã, que ainda está em fase final de construção de seu arsenal atômico, que Israel “acelera” a escalada guerreirista contra o regime nacionalista burguês dos Aiatolás.

Israel tentou sabotar o acordo nuclear firmado por Obama com o Irã, em 2015, e depois comemorou a decisão de Trump de encerrá-lo três anos depois. O enclave terrorista empreende uma longa campanha de sabotagem contra o Irã, incluindo assassinatos de cientistas e guerra cibernética. Em 2020, o comandante Soleimani e o cientista Mohsen Fakhrizadeh foram assassinados. 

Há uma semana atrás um ataque aéreo das forças sionistas matou o principal comandante iraniano na Síria, Razi Mousavi. Na mesma semana, um ciberataque provocou o encerramento de dois terços dos postos de gasolina iranianos, uma nova tentativa de sabotagem em que Israel deixou a sua marca dê terrorismo.

O ex-Primeiro-Ministro de Israel, Naftali Bennett, acaba de publicar um artigo de opinião no Wall Street Journal intitulado: “Os Estados Unidos e Israel deveriam atacar o Irã diretamente”, no qual ele assumiu a responsabilidade por dois ataques sionistas dentro do Irã durante seu mandato(2021-2022), a destruição de uma base de drones e o assassinato de um comandante militar iraniano.

Nenhum país do mundo suporta, com a paciência que o Irã demonstra, uma série de ataques e agressões sem precedentes na história. É preciso contrapor a superioridade bélica do enclave de Israel, respondendo as agressões sionistas com a força da Nova Intifada Palestina e o apoio político e militar das nações árabes!