terça-feira, 2 de janeiro de 2024

TERRORISTAS DE ISRAEL VIOLAM SOBERANIA DO LÍBANO: O ASSASSINATO DO LÍDER DA RESISTÊNCIA PALESTINA DEVE SER VINGADO COM A DESTRUIÇÃO DO ENCLAVE SIONISTA! 

Nesta terça-feira (02/2024), um ataque aéreo terrorista israelense contra um apartamento e um carro na localidade de Dahiyeh em Beirute, capital do Líbano, custou a vida do chefe do Gabinete Político do Hamas, o mártir Sheikh Saleh Aruri. O ataque realizado por mísseis, lançados por drones desde Tel Aviv, causou uma forte explosão que ceifou a vida de outros cinco mártires da Resistência Árabe e danificou vários edifícios próximos. Dois comandantes das Brigadas Al-Qassam, Samir Fandi e Azzam Al-Aqraa,também foram martirizados no covarde ataque sionista.

Al Arouri, 57 anos, foi chefe do gabinete político do Hamas e um dos fundadores das Brigadas Al Qassam. Ele nasceu em 1966 na cidade de Aroura, na Cisjordânia. Membro do Hamas desde 1987, Al Arouri liderou o movimento estudantil islâmico e desempenhou um papel fundamental no estabelecimento do seu braço militar na Cisjordânia. Tornou-se membro do Politburo do Hamas em 2010 e assumiu o cargo de vice-presidente em outubro de 2017. Em 2011, participou na negociação da troca de prisioneiros que libertou o soldado sionista capturado Gilad Shalit.

O Primeiro-Ministro interino do Líbano, Najib Mikati, denunciou o assassinato seletivo de Arouri, acusando o enclave sionista de arrastar o Líbano para uma “Nova fase de conflito”. Em 2006, as Forças de Defesa de Israel lançaram uma invasão massiva do sul do Líbano, desencadeando uma guerra que durou um mês, na qual o gendarme terrorista, apesar de cometer crimes de guerra bárbaros contra a população civil, saiu fragorosamente derrotado. 

Em 1982, apoiado pela Falange cristã-fascista, Israel dirigiu o histórico massacre sangrento de mais de 3.000 refugiados palestinos no bairro de Sabra, em Beirute, e no campo de refugiados de Shatila, esta invasão do Líbano em 1982 custou a vida a cerca de 18.000 civis e foi combatida bravamente pela então OLP, dirigida pelo lendário Yasser Arafat. 

A Resistência Palestina afirmou em sua declaração política que “Israel nunca alcançará a vitória e pagará um preço elevado por este crime em todas as frentes e em todos os campos”. O Hamas declarou esta quarta-feira como um dia de luto nacional e convocou os palestinos a participarem ativamente em uma greve geral, impulsionando ações revolucionárias em todos os campos de batalha.