segunda-feira, 12 de outubro de 2020

GRETA THUNBERG DECLARA APOIO A BIDEN: A JOVEM “VERDE E AMBIENTALISTA” DEIXA A MÁSCARA CAIR PARA CHANCELAR OS CRIMINOSOS DEMOCRATAS QUE ARRASARAM PAÍSES EM NOME DO “IMPERIALISMO CIVILIZATÓRIO” 

A ativista internacional, defensora do “clima e do verde planetário”, Greta Thunberg, acaba de declarar apoio ao candidato Democrata Joe Biden, optando por chancelar uma ala da burguesia ianque que arrasou países e promoveu guerras em nome do “imperialismo civilizatório”. Greta afirmou em suas redes sociais: “Nunca me envolvo em política partidária. Mas as próximas eleições nos Estados Unidos estão acima e além de tudo isso. De uma perspectiva climática, está muito longe de ser suficiente e muitos de vocês, é claro, apoiaram outros candidatos. Mas, quero dizer… você sabe… droga! Basta se organizar e fazer com que todos votem em #Biden”.

Greta citou, no seu tweet, um artigo da revista “Scientific American”, que quebrou 175 anos de tradição ao endossar um candidato presidencial – Biden – pela primeira vez em sua história. Os exemplos poderiam ser muitos outros, afinal todo o consórcio da mídia corporativa mundial embarcou na campanha do Democrata. E não foi só o consórcio midiático, também o conglomerado da Big Pharma, os monopólios da indústria armamentista ianque e fundamentalmente as grandes corporações financeiras globais estão empenhadas a fundo na eleição presidencial de Biden. Mas porque tanto consenso da burguesia mundial em retirar o neofascista Trump da Casa Branca, afinal também ele não é um legítimo representante do capital, e ainda adornado pela extrema direita em sua ofensiva contra as massas? 

A resposta a esta questão colocada, é crucial para entendermos a nova conjuntura mundial, ou melhor o ingresso da etapa mundial da “nova ordem” do capitalismo do “controle sanitário e do medo disseminado a população mundial. Trump antes da deflagração da pandemia, despontava com uma reeleição relativamente tranquila, o Partido Democrata sequer havia se esforçado em lançar “lideranças de grande densidade eleitoral” em sua disputa interna das prévias partidárias. Contra Sanders ou mesmo Biden a eleição de novembro parecia ser um “passeio”. Porém a pandemia obriga o Partido Democrata a desenterrar o decrépito ex-vice-presidente Joe Biden que logo ao vencer a disputa interna, já era cotado nas pesquisas como favorito na corrida à Casa Branca, sempre com uma margem de cerca de 10 pontos percentuais. 

Tudo leva a crer que o provável desastre de Trump inicia-se ainda no início da crise sanitária, com sua insistência em manter o confronto com a OMS, e tudo o que está por trás deste organismo, neste momento o reacionário presidente Republicano sofre um verdadeiro “golpe branco” nos EUA, perdendo o controle do Pentágono, CIA, e até mesmo do consultor científico da Casa Branca, Fauce, sequer podendo determinar sua “linha sanitária”(oposta ao confinamento rígido) diante da pandemia já declarada mundialmente. Trump fica completamente isolado no campo da própria burguesia ianque, enquanto o FED(independente institucionalmente do governo) leva a cabo sua política de “chover dinheiro” para resgatar financeiramente empresas capitalistas, sob o pretexto das dificuldades da pandemia. Ora se o capital financeiro elegeu a pandemia mundial como principal eixo econômico de uma nova governança global, nada mais “justo” do que remover os gerentes nacionais que se chocavam com esta estratégia, mesmo que esse gerente estivesse ocupando o poderoso assento da Casa Branca. 

A opção eleitoral de Greta , a “esperança fake” de uma nova liderança da juventude contra os desatinos do “capital predatório”, é coerente com todo o arco internacional do capital financeiro e dos trustes imperialistas. A perigosa ilusão do “imperialismo verde”, só pode causar confusão e desorganização na vanguarda que realmente está comprometida com o combate à devastação imperialista do planeta, seja com as guerras de ocupação ou com a política neoliberal que tem levado a morte de milhões de seres humanos e destruição das reservas bionaturais da Terra.