domingo, 4 de julho de 2021

VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA: PARTIDO COMUNISTA DA FEDERAÇÃO RUSSA É CONTRA O TERROR SANITÁRIO!

No início deste mês, as autoridades em Moscou e em várias outras regiões tornaram a vacinação obrigatória para pessoas que trabalham em atividades que envolvem contato próximo com o público – de cabeleireiros e motoristas de táxi a caixas de banco e professores. Com a eleição parlamentar marcada para setembro, o Partido Comunista da Federação Russa (PCFR) realizou um protesto contra a vacinação obrigatória no centro de Moscou neste sábado. Várias dezenas de pessoas participaram da manifestação antes de serem dispersas pela polícia. Em nota, o secretário do Comitê Central do Partido Comunista da Federação Russa, Sergei Obujov, se posiciona sobre a pandemia e as vacinas, criticando a mudança na política de saúde do governo desde 18 de junho, quando passaram a ser aplicadas coercitivas e medidas segregacionistas para obrigar os trabalhadores a serem vacinados e impor o atestado de saúde. Obujov é médico de profissão. O Partido Comunista da Federação Russa, diz Obujov, defende resolutamente a posição dos dois terços dos russos que se opõem à vacinação obrigatória e defendem o sistema soviético implantado desde o início da URSS: um sistema de saúde universal, gratuito e de qualidade.

A posição do Partido Comunista da Federação Russa, que é a segunda força política dentro do Parlamento russo, é baseada em princípios porque foi estabelecida no XVIII Congresso: a vacinação é voluntária e a discriminação entre vacinados e não vacinados é inadmissível.

Obukhov observa que, como no resto do mundo, a questão da vacinação começou como uma questão médica e rapidamente se transformou em algo claramente político, o que é descrito como a transição de uma "democracia da saúde" para uma "ditadura da saúde".

Os governos locais estão permitindo a realização de eventos massivos na Rússia, como o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, o Campeonato Europeu de Futebol ou o acampamento 100.000 Dias da Juventude, enquanto proíbem atividades políticas nas ruas.

Na Rússia, a máscara foi imposta apenas excepcionalmente e atualmente não há toque de recolher ou fechamento de estabelecimentos. Mas desde a viagem de Putin a Genebra para se encontrar com Biden, a política de saúde mudou repentinamente em Moscou, São Petersburgo, Krasnodar e algumas outras regiões, onde o passaporte de vacinação é necessário.

Obukhov não aceita a dicotomia entre defensores e detratores da vacina, “e me dói ver como as autoridades apóiam claramente essa hostilidade. Os argumentos destes e de outros devem ser ouvidos. E cada um deve decidir de forma independente, voluntária e consciente se vacinar. Também é legal recusar a vacinação. O direito à intervenção médica voluntária está inscrito com o sangue vitorioso de nossos avós e com o Código de Nuremberg ”.

Também na Rússia, aqueles que defendem seu direito de não aceitar intervenções médicas são rotulados de extremistas, perseguidos, assediados e ameaçados com o mesmo zelo inquisitivo e estúpido do Brasil.

Obujov afirma que o passaporte da vacina cria um "campo de concentração digital" que discrimina os mais pobres, que não têm oportunidade de comprar um celular ou não sabem manejar.

Não é aceitável que a lei e Putin declarem que a vacinação é voluntária e as autoridades locais querem torná-la obrigatória. Putin e o Parlamento devem assumir a responsabilidade pela mudança na legislação e na política de saúde.

Além da política, as vacinas são um mercado em que as empresas farmacêuticas se envolvem em uma guerra competitiva que nada tem a ver com saúde. “Há dados conflitantes tanto sobre a qualidade de algumas vacinas e, em geral, sobre a justificativa médica para a vacinação no auge da epidemia”, diz Obujov. Oficiais do governo e seus propagandistas chamam algumas vacinas de "fuflomicina" porque isso faz parte das disputas entre empresas farmacêuticas.

“Milhares de cidadãos se reuniram outro dia na Praça Pushkin em Moscou para se encontrar com deputados comunistas em defesa do princípio da vacinação voluntária”, conclui Obukhov. 

Trata-se de uma posição justa do PCFR que  o Blog da LBI chama a ser apoiada pelos revolucionários de todo mundo, na medida que Putin não se opõe as ordens da Big Pharma na Rússia para ser aceito no negócio trilionário da vacina no mundo!

FONTE: SITE DO PCFR