domingo, 4 de abril de 2021

O “ADMIRÁVEL MUNDO NOVO” DA FICÇÃO DE ALDOUS HUXLEY PODERÁ VIRAR REALIDADE: É A NOVA ORDEM MUNDIAL DO TERROR SANITÁRIO E DA “RELIGIÃO CIENTÍFICA”DO FÓRUM DE DAVOS 

A “utopia”, como sendo uma sociedade ideal para os rentistas do Fórum de Davos, a ser iniciada pelo Grande Reset, só encontra paralelos históricos na literatura ficcional que atualmente se costuma qualificar como distópica. Talvez a mais exemplar seja a magistral obra “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, que mostra um mundo em que as massas são bombardeadas de informação trivial, “robotizadas” sendo elas mesmas as responsáveis principais pela sua própria escravidão. Essa realidade, com algumas pequenas pitadas orwellianas, caracteriza muito bem o projeto das grandes corporações financeiras do Fórum Econômico Mundial. Em uma entrevista na televisão norte-americana em 1958, Aldous Huxley já previa a capacidade da tecnologia de contornar o raciocínio e manipular o comportamento através de ferramentas subliminares. Atualmente, as plataformas virtuais e os mecanismos da mídia corporativa buscam evangelizar uma suposta “ciência”, a qual somente os barões murdochianos tem o monopólio de sua revelação divina, através da boca dos “sacerdotes cientistas” que repetem diuturnamente o mesmo mantra de terror sanitário em seus canais televisivos.

Aldous Huxley escreveu em “Admirável Mundo Novo“, uma visão angustiante de uma sociedade futura chamada “Estado Global”, governada pela suposta “ciência” e pela eficiência, onde as emoções e a individualidade foram apagadas e as relações pessoais minimizadas, pela intermediação de máquinas. Quando Huxley escreveu o livro, havia um grande otimismo sobre os avanços tecnológicos e a crença de que a tecnologia, mesmo sob controle do capitalismo resolveria a maior parte dos problemas da humanidade era amplamente difundida. O “Admirável Mundo” demonstra a “ingenuidade” de tais esperanças na burguesia “científica”, dando um vislumbre do que pode acontecer quando a tecnologia e o conhecimento são levados para manipular as massas, no sentido de favorecer a extensão histórica do modo de produção capitalista. 

As idéias ficcionais de Huxley parecem ter influenciado o planejamento tecnocrático da elite financeira global. De fato, a agenda do Fórum Econômico Mundial para 2030 inclui uma frase inusitada e sinistra que diz: “você não terá nada e será feliz”. Huxley também havia escrito uma série de ensaios intitulados “Os Inimigos da Liberdade”, que ele comentou durante a mesma entrevista. A série delineava “forças anônimas” que estão “empurrando progressivamente para uma redução das liberdades” e “ferramentas tecnológicas” que podem ser usadas para acelerar o processo, impondo cada vez mais controle sobre a população. 

Um contemporâneo e estudioso de Huxley foi George Orwell (nome real Eric Blair), autor de outro clássico distópico, “1984“, publicado em 1949. Os dois livros, “1984” e “Admirável Mundo Novo“, compartilham a mesma característica, ambos retratando um futuro desprovido de tudo que associamos a uma vida saudável, livre, criativa e socialmente igualitária(socialista). Em “1984” o contexto é uma sociedade na qual um “Grande Irmão”, que conhece tudo e vê tudo, governa com “punho de ferro”. Os cidadãos estão sob constante vigilância. Não há liberdade e a linguagem é distorcida de modo a justificar e exaltar a opressão de uma única “verdade suprema”. 

Existem, no entanto, diferenças entre as duas obras. Enquanto Orwell prevê que as pessoas seriam escravizadas à força por uma entidade externa, e mantidas nessa condição pela coerção, na visão de Huxley, as pessoas seriam condicionadas tão profundamente que passariam a amar sua servidão. 

Qualquer semelhança com o que vivemos atualmente, não é mera coincidência. A sociedade, em pânico coletivo, acovardada pelo medo da contaminação de um vírus, manipulado para este fim, passa a “adorar” os conselhos e protocolos “científicos” da mídia corporativa, defendendo ela mesma o isolamento social rígido (trancada em casa),e adotando acriticamente todos os “mandamentos” das corporações farmacêuticas imperialistas.