PROVOCAÇÕES DE BIDEN DESMORALIZADAS: NAVIOS MILITARES IRANIANOS EXPULSAM EMBARCAÇÕES IANQUES DO GOLFO PÉRSICO
Recentemente, embarcações do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica expulsaram navios da Guarda Costeira dos EUA deslocados até o golfo Pérsico, o primeiro conflito entre os dois países em um ano, segundo noticiou o insuspeito “The Wall Street Journal”. Os próprios oficiais da Marinha dos EUA confirmaram ao jornal norte-americano que três embarcações rápidas e um navio de apoio conhecido como Harth 55 perseguiram dois navios da Guarda Costeira imperialista, enquanto estes estavam supostamente “patrulhando águas internacionais no sul do golfo Pérsico”.
Os militares ianques relataram que a embarcação maior passou repetidamente na frente das embarcações norte-americanas, aproximando-se a 64 metros de distância. De acordo com o relatório, a ação obrigou o navio Wrangell a realizar uma manobra defensiva para prevenir a colisão. Os navios americanos emitiram alertas por três horas , mantendo contato constante, contudo, as embarcações iranianas seguiram com as manobras ofensivas perigosas, afirmou a porta-voz da Quinta Frota dos EUA, Rebecca Rebarich.
Por sua vez o “Porta-Voz” do governo iraniano garante que a decisão da ordem de ataque aos navios ianques poderia ser rapidamente revertida caso as embarcações do Pentágono mostrassem sinais de abandonar a região, em certas condições de um acordo ou “trégua de fogo”.
O incidente, que não foi oficialmente revelado pela Casa
Branca até hoje, por duplo receio de reconhecer publicamente a provocação e
humilhação ao mesmo tempo, ocorreu no último dia 20 de abril, em um momento em
que os EUA e o Irã tentam conduzir as negociações indiretas sobre a retomada do
acordo nuclear de 2015, firmado ainda na gerência de Barack Obama.
Depois que o governo dos EUA se retiraram do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) em 2018 e reimpuseram sanções econômicas ao Irã, a República Islâmica passou, a partir de 2019, a ultrapassar os limites de enriquecimento de urânio impostos pelo JCPOA. Ao mesmo tempo, o regime de Teerã observou anteriormente que as “violações” do acordo são unicamente reversíveis na condição de retirada total do embargo econômico, o que no quadro atual de tensão política e militar é muito pouco provável que ocorra.