KENYA URGENTE: DETIDOS 17 MILITANTES DO PARTIDO COMUNISTA. ABAIXO A ESCALADA DE REPRESSÃO, LIBERDADE JÁ PARA OS PRESOS POLÍTICOS!
O Governo do Kenya desencadeou uma escalada de repressão no país, sob a justificativa da pandemia. 17 militantes do Partido Comunistas do Kenya (PCK) compareceram ao tribunal distrital da capital Nairóbi hoje, depois de serem presos enquanto organizavam um protesto antigovernamental, em defesa do direito de manifestação política e social. Os membros do Partido Comunista do Kenya (CPK) foram detidos na última quarta-feira (06/04) enquanto ativistas do movimento social se preparavam para o comício Unlock Democracy, contra a abordagem "desastrosa e não científica" do governo em relação à pandemia do coronavírus.
De acordo com os dirigentes do partido, a polícia invadiu os escritórios do CPK sem um mandado e tentou entrar em uma sala de segurança onde documentos e registros importantes da corrente política são mantidos. A organização internacional “Black Hammer” ofereceu apoio e solidariedade, descrevendo as prisões e perseguições dos ativistas como "uma reação óbvia ao apoio massivo que o Partido Comunista do Kenya está recebendo das massas trabalhadoras pobres".
O Partido Comunista da Suazilândia (CPS), se solidarizou
imediatamente com o CPK, pedindo um aprofundamento da unidade da classe
trabalhadora, dizendo que “a agenda anticomunista e anti-classe trabalhadora
abunda entre muitos líderes africanos de elite e vai se aprofundar com
crescimento do movimento revolucionário de massas.“Muitos líderes africanos
continuam a desempenhar obedientemente os seus papéis de fantoches com
distinção para o benefício do imperialismo, um inimigo permanente dos povos
africanos,” afirmou o PSC. Desde a LBI, no Brasil, também nos somamos a
campanha internacional pela libertação dos 17 militantes do CPK, exigindo do
reacionário governo queniano a imediata liberdade de todos os presos políticos!
