sábado, 17 de abril de 2021

INTUBAÇÃO SEM SEDATIVO É PROCEDIMENTO DE TORTURA NAZISTA: BIG PHARMA SUBIU O PREÇO DO MEDICAMENTO DEZ VEZES, E GOVERNOS ESTADUAIS QUE GERENCIAM O SUS ORIENTARAM MILHARES DE INTUBAMENTOS SEM CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FAZÊ-LO

Os intubamentos precários, sem os anestésicos e medicamentos para fazê-los com o mínimo de segurança, e tampouco com médicos especializados neste complexo procedimento, levaram milhares de pacientes a óbito nesta pandemia, principalmente em hospitais públicos do SUS, gerenciados em sua totalidade (com verbas federais) pelos governos burgueses estaduais e municipais. Na atual fase da pandemia, o Brasil enfrenta dificuldades para suprir a crescente demanda por medicamentos necessários para a intubação de pacientes da Covid. O médico Sylvio Provenzano, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ), denunciou as razões dessa escassez, que pode levar a situações de "tortura" nos hospitais.

O procedimento da intubação, delicado e doloroso, liga o paciente a um respirador e exige técnica e habilidade de um médico especialista, que tem um tempo relativamente curto para realizar a intubação. Também são necessários os sedativos, neurobloqueadores e analgésicos opioides, sem estes fármacos o procedimento se transforma em uma “seção de tortura”, que na grande maioria dos casos leva a morte do doente.

A falta de medicamentos como estes citados pelo Dr.Provenzano tem gerado sofrimento nos processos de intubação no Brasil, com casos em que pacientes são até amarrados para suportar a dor. O médico aponta que o procedimento de intubação sem esses medicamentos é caso de "tortura"."As substâncias são necessárias para permitir uma facilidade maior ao processo de intubação, que nada mais é do que a introdução de um tubo através do nariz ou da boca e que vai chegar pela traqueia até os pulmões. Evidentemente esse procedimento realizado com o indivíduo acordado é nazista, é uma tortura a sangue-frio”, afirma Provenzano.

Para o ex-presidente do CREMERJ houve, ao mesmo tempo, uma falta de capacidade da indústria farmacêutica (Big Pharma) para atender o crescimento da demanda e a disparada dos preços dos medicamentos necessários para a intubação que, segundo ele, chegaram a ficar dez vezes mais caros! A ausência destes medicamentos nos hospitais, por pura especulação comercial, para pressionar a subida dos preços, representou um verdadeiro genocídio contra o povo brasileiro. Entretanto a esquerda reformista e domesticada, não tem o menor interesse em atacar as corporações imperialistas farmacêuticas, o único objetivo destes midiotas é fazer “demagogia eleitoral” visando 2022, taxando o neofascista Bolsonaro de genocida, enquanto a Big Pharma e os governos estaduais (o primeiro é criminoso pela alta dos preços e o segundo por gerenciar irresponsavelmente toda a verba do SUS) passam incólumes nesta verdadeira matança. Para atender a demanda comercial da Big Pharma (venda de ventiladores pulmonares e fármacos de sedação), os governos estaduais (através de suas Secretarias de Saúde) orientaram os intubamentos a “qualquer preço”, mesmo que faltasse uma parte da cesta de medicamentos necessários para o procedimento, ou mesmo médicos especializados.