1º DE MAIO DE LUTA E NÃO VIRTUAL DO ISOLAMENTO: LBI AGITA NA PORTA DA FÁBRICA DA FORD-TROLLER A NECESSIDADE DE UM ATO PRESENCIAL, CLASSISTA E INTERNACIONALISTA!
A militância da LBI esteve fazendo durante esta semana piquetes nas fábricas em defesa de um 1º de Maio classista, presencial e de luta. Foram distribuídos milhares de panfletos convocando a classe trabalhadora a romper a política de paralisia da CUT e enfrentar a ofensiva patronal através da ação direta dos trabalhadores. Convocamos desde nossas modestas forças um verdadeiro ato classista de 1º de Maio, sem patrões e políticos da burguesia. Fomos as fábricas, conversamos com os operários e chamamos os trabalhadores a ganhar as ruas e mostrar a força do proletariado, no seu combate histórico contra o capital por um ato internacionalista e classista em defesa do Socialismo! Nesse contato com os trabalhadores defendemos que é preciso colocar abaixo o neofascista Bolsonaro e todo o regime golpista genocida, inclusive os governadores neoliberais e prefeitos burgueses que criminosamente seguem as ordens da governança global do capital financeiro na Pandemia! Como parte desse combate, chamamos a construir uma alternativa de poder operário e revolucionário!
Até o momento a burocracia sindical pelega de todas as centrais não moveu um dedo para realizar um ato de verdade, combativo e de ação direta contra os ataques da burguesia, do governo Bolsonaro e dos empresários que tem lucrado com a pandemia! A CUT, Conlutas e Intersincial vão realizar atos virtuais como no ano passado!
Essa esquerda covarde e domesticada utilizou o terror sanitário orquestrado pelo grande capital para defender a política do “fique em casa”, paralisando assim a luta de classes no Brasil e no mundo, ao mesmo tempo que impõe a política de colaboração de classes!
Em um sentido contrário, a militância da LBI foi ao chão das fábrcas fazer um chamado aos
sindicatos classistas e organizações políticas que se reivindicam da luta
direta dos trabalhadores da cidade e do campo a organizarmos atos de 1º de maio
de luta, presencial e nas ruas, que seja um ponto de apoio real e não “virtual”
a mobilização dos trabalhadores em defesa de seus direitos e conquistas,
duramente ameaçados pelo “Grande Reset” que o rentismo vem impondo no mundo com
a pandemia do Covid-19, jogando na fome e no desemprego milhares de
trabalhadores!
É necessário denunciar a política de traição e ter uma
orientação oposta a das centrais pelegas: convocar as massas para a luta ativa e não simplesmente
publicitar exigências (mesmo que na maioria dos casos corretas) e acreditar que
a burguesia e seus governos atenderão as reivindicações sem fortes mobilizações
de rua, greves e ocupações de fábrica como na Troller, Ford e na LG!
A inação do proletariado, sob a justificativa de se precaver
do contágio do vírus, é a principal arma do imperialismo para ganhar esta
verdadeira guerra contra a humanidade. A exigência de uma “pauta” para o
capital cumprir, sem a ação direta das massas é absolutamente inócua e
politicamente ainda mais criminosa do que o próprio Coronavírus.
Convocamos, desde nossas modestas forças, a manter vivas e
ativas as mobilizações de massas contra a barbárie capitalista! A tarefa dos
Marxistas Leninistas neste grave momento de confusão, medo e inércia é o de
elevar a consciência revolucionária do proletariado e contribuir para tornar
sua luta mais organizada na perspectiva do socialismo.
Em tempos de pandemia, a maneira de protestar pode se
adequar às exigências de proteção sanitária, mas não deve de ser descartada
como faz a burocracia sindical, tendo como pretexto as possibilidades de
contaminação. As redes sociais assumiram grande importância, mas devem ser
subordinadas as ações diretas da classe trabalhadora, seja nas ruas e locais de
trabalho, como panelaços, atos.
É necessário neste 1º de Maio compreender que a política de sabotagem das lutas e subordinação dos sindicatos e suas organizações aos partidos burgueses usando como pretexto a “defesa da vida” entrou em uma dinâmica de aberta colaboração entre as classes.
Na medida em que as mortes carimbadas como Covid batem
recordes todos os dias, com a mídia manipuladora amedrontando os trabalhadores
com o perigo da pandemia, o desemprego e a fome estão crescendo e a crise
econômica se aprofunda.
Neste marco o PT, PCdoB, PSOL, PSTU e suas centrais como a
CUT, Conlutas, CTB, Intersindical estão sendo acionados pela burguesia a conter
a luta de classes, sustentando o regime político burguês e suas instituições
corruptas até que seja feita uma transição segura para um novo gerente que
venha a substituir futuramente Bolsonaro, com o objetivo de jogar de forma
ainda mais dura o ônus da crise capitalista sobre as costas dos trabalhadores!
Lula já se prontificou a ser o candidato da governança global do capital
financeiro usando justamente a pandemia como pretexto para propor um “novo
contrato social” e pauta sanitária com os capitalistas se ele voltar ao Palácio
do Planalto.
A política das centrais pelegas de fecharem os sindicatos e
de não convocarem manifestações de rua durante esse primeiro ano de pandemia
foi essencial para paralisar a luta de classes no Brasil, sabotando a força
social da classe trabalhadora como sujeito ativo e histórico da destruição do
capital. As “lives sindicais”, “assembleias não presenciais” e “greves
virtuais” usando como mote o “fique em casa” neutralizaram o poder de combate das
organizações dos trabalhadores, não por acaso a ofensiva neste ano de pandemia
foi brutal sem uma resposta à altura.
O corolário dessa política é sabotagem das centrais em
realizar um ato de 1º de Maio, massivo, que expresse uma ação organizada de
nossa classe. O mais absurdo é que a burocracia sindical defende a necessidade
do “isolamento social devido à pandemia” como justificativa para não mobilizar
os trabalhadores, quando o grosso de nossa classe está trabalhando nas ruas,
pegando todos os dias transportes públicos lotados, indo diariamente as
farmácias, bancos e supermercados! Somente uma casta privilegiada e acomodada
pode usar a pandemia para não organizar a luta direta.
Se opondo a essa conduta traidora e venal das centrais pelegas, desde as oposições sindicais ligadas a LBI-TRS convocamos os trabalhadores nas portas de fábricas junto com a esquerda classista e as organizações que se reclamam revolucionárias no Brasil a convocarem um ato nacional de luta dos trabalhadores!
Sabemos que é um
tremendo esforço político militante levar a frente essa importante atividade,
porém está nos ombros dos lutadores classistas e suas organizações de combate
tomar em suas mãos essa iniciativa política histórica! Estamos fazendo nossa parte e chamamos outras correntes que se revindicam do socialismo e da revolução a estabelecermos uma frente única em defesa dessa bandeira de ação direta!