BOLSONARO PEDE VACINAS A PUTIN: O NEOFASCISTA JÁ FOI “ENQUADRADO” PELOS CHINESES, AGORA É A VEZ DA RÚSSIA DISPUTAR O TRILIONÁRIO MERCADO BRASILEIRO
O neofascista Jair Bolsonaro, acossado em Brasília, conversou por telefone nesta terça-feira (06/04) com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Segundo a Secretaria de Comunicação Social do governo, o ninho dos ovos das serpentes fascistas do Planalto, os chefes de Estado trataram da compra e da produção da vacina russa Sputnik V, desenvolvida para combater a Covid. A Rússia já elaborou três vacinas contra o coronavírus, porém disponibiza para o mercado mundial, sua primeira versão, a Sputnik V.
A ligação também contou com a presença do presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Bolsonaro percebeu que a condução do Palácio do Planalto na pandemia é muito mal avaliada, principalmente porque está em pleno bombardeio midiático, gerando um frenesi de pânico na população brasileira.
Bolsonaro sabe que as pesquisas indicam que a intenção de voto que ele tem para 2022 já está numericamente sendo superada pela presença do ex-presidente Lula. Ao mesmo tempo, a desaprovação do seu governo tem aumentado nas pesquisas dos “institutos”, de opinião todos eles vinculados as corporações empresariais da mídia. O elemento principal do bombardeio histérico da imprensa “murdochiana”, é o aumento exponencial do número de óbitos por Covid na pandemia, dados divulgados através dos boletins manipulados pelos governos burgueses estaduais, que seguem as ordens diretas da governança global do capital financeiro, ou seja o baronato rentista do Fórum Econômico de Davos.
Bolsonaro está
tentando se desvencilhar da figura política do ex-presidente neofascista dos
Estados Unidos, Donald Trump. O alinhamento imediato e servil por parte de
Bolsonaro e do seu ex-ministro das “alucinações exteriores”, Ernesto Araújo a
Donald Trump acabou por atrapalhar a relação do Brasil no cenário
internacional, principalmente com a China e Rússia. Com o governo chinês,
Bolsonaro já “arregou” para conseguir a Coronavac, agora é a vez para ficar de
“quatro” diante do novo Csar da Rússia para trazer a Sputnik V.
A Sputnik V ainda não tem autorização para uso emergencial no Brasil, como a Coronavac e AstraZeneca. O pedido feito pela União Química, um laboratório privado com fábricas em Brasília, Minas e São Paulo, e ainda está sendo avaliado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Governadores de pelo menos 11 estados já pediram a importação de mais de 66 milhões de doses do imunizante russo, o que pode gerar um negócio trilionário para o governo Putin, que entrou de cabeça na disputa do mercado mundial de vacinas.