quarta-feira, 7 de abril de 2021

ENCLAVE SIONISTA PRENDE DIRIGENTE DO HAMAS, SEU CANDIDATO NAS ELEIÇÕES DA CISJORDÂNIA: PELA LIBERDADE DE TODOS OS PRESOS POLÍTICOS PALESTINOS DAS MASMORAS DE ISRAEL!

O Hamas condenou a prisão pelas forças israelenses de Hassan al-Wardiyan, seu candidato nas próximas eleições na Cisjordânia ocupada. No comunicado “Sobre a detenção israelense do candidato do Hamas às eleições parlamentares da Cisjordânia”, o porta-voz oficial do Movimento de Resistência Islâmica Palestina Fawzi Barhoum declarou o seguinte: “A detenção de Hassan al-Wardiyan, um candidato na lista ‘Jerusalém é o nosso destino’ do Hamas, é uma interferência flagrante no processo eleitoral palestino que reflete os esforços israelenses árduos para interrompê-lo. Essas prisões de cidadãos palestinos e figuras na Cisjordânia não irão intimidar, aterrorizar ou dissuadir de participarem das eleições palestinas; em vez disso, eles os motivariam a participar do processo eleitoral e a garantir o sucesso desta opção democrática. O povo palestino e seus líderes e facções estão todos convidados a transformar todos esses desafios em um confronto com a ocupação israelense, proteger essa necessidade nacional com todos os meios possíveis e repelir qualquer tentativa israelense de interromper o voto palestino”. 

No início do ano, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, aprovou a realização das primeiras eleições em 15 anos nos territórios ocupados, a serem realizadas entre maio e julho.

Desde o começo do ano foram 357 prisões conduzida por Israel, incluindo 48 menores e quatro mulheres. Desde o início de 2021, Israel prendeu quase 1.300 palestinos, incluindo 210 menores e 31 mulheres. Dentre os presos, estão indivíduos que participavam de iniciativas voltadas à contenção do novo coronavírus em suas comunidades, como distribuição de alimentos ou limpeza e esterilização de espaços públicos. Vale mencionar a campanha “Vocês não estão sós, estamos com vocês”, em solidariedade aos prisioneiros palestinos nas cadeias da ocupação, busca mobilizar apoio aos detentos e denunciar a dura realidade e as violações cometidas pela ocupação de Israel, em particular, sob a pandemia de coronavírus e os riscos decorrentes da propagação da doença, devido a deliberada negligência médica. 

Desde a LBI declaramos nosso total apoio ao movimento dos prisioneiros políticos palestinos e fazemos um chamado a cobrir esse protesto da mais ampla solidariedade internacionalista. A greve de fome nas prisões sionistas reforça a necessidade das organizações de resistência palestinas e árabes colocarem em marcha uma contraofensiva que tenha como perspectiva a destruição do enclave nazi-sionista de Israel, rompendo com a vergonhosa política da ANP e seus “acordos de paz”. 

Como marxistas leninistas consideramos legítimas as ações dos grupos paletinos contra alvos sionistas e imperialistas. Para libertar definitivamente todos os presos palestinos das masmorras de Israel é necessário que a classe operária árabe e hebréia empunhe um programa revolucionário e através de sua mobilização permanente lute pela construção de uma república soviética Palestina dos povos que habitam milenarmente toda a região do Oriente Médio.

A utopia reacionária da existência de “dois estados” convivendo lado a lado, um sendo uma máquina de guerra instalada no território palestino e outro um “Estado-bantustão”, revela-se uma farsa. Essa fraude é o único “Estado palestino” que o imperialismo e Israel estão dispostos a aceitar. A única via para a vitória palestina é a unidade revolucionária dos explorados árabes alicerçada em um programa marxista que defenda a destruição da máquina de guerra nazi-sionista. 

Para avançar nesta tarefa é imprescindível superar a orientação contrarrevolucionária da ANP de Abbas e edificar, sob os escombros da ordem capitalista na região, a Federação das Repúblicas Socialistas Árabes! A conquista da verdadeira pátria palestina no conjunto dos territórios históricos rapinados pela máquina de guerra sionista, rumo à edificação de uma Palestina soviética, em todo o território histórico, baseada em conselhos de operários e camponeses palestinos e hebreus!