quinta-feira, 1 de abril de 2021

CASA BRANCA ORDENA MAIS APOIO AOS REBELDES “MADE IN USA” NA SÍRIA: TROPAS IANQUES TRANSFEREM 40 TERRORISTAS DO DAESH PARA BASE MILITAR COM O OBJETIVO DE ORGANIZAR NOVOS ATAQUES CONTRA GOVERNO ASSAD

Apresentados como “rebeldes que lutam pela liberdade” na Síria e saudados pela esquerda servil ao imperialismo ianque até mesmo como “revolucionários que combatem a ditadura sanguinária de Assad”, os terroristas “Made in USA” estão recebendo apoio ostensivo das tropas ianques a cada revés que sofrem na Síria. Com a nova administração do carniceiro “Democrata” Biden, se reforçou em muito o apoio a esses mercenários para auxiliar na pilhagem do território sírio, rico em petróleo. Nesta quarta-feira (31), a agência de notícias síria SANA reportou que as forças militares ianques teriam transportado, via aérea, cerca de 40 militantes do Daesh da prisão de Al-Houl para a sua base em Al-Shaddadi, na província de Al-Hasakah. A prisão de Al-Hould seria controlada pelas Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coalizão de milícias liderada pelos curdos que tem suporte de Washington.

É importante sublinhar que a presença dos EUA no país não foi autorizada nem por Damasco, nem mesmo pelo Conselho de Segurança da ONU. Washington tem até hoje justificado a sua presença contínua na Síria por alegadamente pretender combater os “grupos armados extremistas”, nomeadamente o Daesh quando na verdade sempre os patrocinou para atacar Assad. 

Ao longo dos últimos anos, tem havido vários relatos sobre o apoio a terroristas na região por parte dos militares estadunidenses, o que teria como objetivo aumentar o número de ataques terroristas na Síria e no Iraque e, dessa maneira, justificar a necessidade de forças dos EUA no país. De acordo com relatos da mídia, em janeiro, helicópteros militares norte-americanos transportaram regularmente grupos de terroristas das prisões de Al-Hasakah e Al-Sena'a para bases americanas no Iraque. Mais de 100 militantes foram alegadamente transportados por via aérea e munidos de armas antes de serem libertados.

Os contingentes de militares americanos se encontram estacionados nas províncias sírias de Al-Hasakah e de Deir ez-Zor. Estas áreas possuem as maiores reservas de petróleo e de gás natural do país. Por este motivo, por várias vezes, as autoridades sírias declararam que a presença das forças estadunidenses nestas províncias viola a soberania da Síria, bem como o direito internacional, uma vez que Washington nunca foi autorizado a intervir na Síria.

O governo sírio revelou ainda que os invasores ianques reuniram toneladas de equipamentos militares pesados, muito próximo ao campo de petróleo e gás da Conoco "para saquear recursos sírios". Esse fato ocorre no momento em que a política e a direção militar de Biden na Síria recrudesce amplamente em relação ao governo Trump, com a inclusão de muitos dos chamados "Falcões" responsáveis ​​pelas intervenções abertas ou encobertas de Obama no Líbano, Líbia e na Síria.

Por enquanto, Biden acentuará  a política de aliança de Trump com o sionismo, ou seja de manter um contingente de soldados das forças especiais dos EUA na região para servir como reforço de segurança em operações de pilhagem terrorista de grupos islâmicos nos campos de petróleo e gás da Síria.

Muito em breve a guerra na Síria voltará a ser notícia na mídia mundial, como resultado da ofensiva assassina do governo Democrata que se diz “defensor da vida, das vacinas e do Isolamento Social”...