HÁ 53 ANOS ATRÁS: MARTIN LUTHER KING ERA ASSASSINADO PELO “DEEP STATE” IANQUE
Neste dia 04 de abril, há 53 anos atrás, o Dr. Martin Luther King Jr. foi assassinado por uma operação planejada pelo Deep State ianque, com um “modus operandi” largamente utilizado pela CIA para eliminar adversários “inconvenientes” ao staff do imperialismo norte-americano. Considerado uma ameaça em potencial por levantar as massas negras contra o o racismo e as desigualdades sociais no interior do próprio monstro imperialista. Luther King era um agitador político por excelência, utilizando suas geniais habilidades de pastor da Igreja Batista, que enxergava muito além de seu tempo, uma janela para a incorporação do povo negro na própria estrutura do capitalismo.
King liderou em 1955 o boicote aos ônibus de Montgomery e
posteriormente se tornou o primeiro presidente da Conferência da Liderança
Cristã do Sul (abreviado em inglês como SCLC). Como presidente da SCLC, ele
liderou sem sucesso em 1962 a luta contra a segregação em Albany, e foi um dos
participantes que organizaram os protestos não-violentos de 1963 em Birmingham.
King ajudou na organização da Marcha sobre Washington onde ele ditou seu famoso
discurso "Eu Tenho um Sonho" (em inglês: "I Have a Dream")
aos pés do Memorial de Lincoln. Em 14 de outubro de 1964, Martin ganhou o Prêmio
Nobel da Paz por combater o racismo nos Estados Unidos através da política
pacifista da “resistência não-violenta”.
Os agentes da CIA e do FBI investigaram King por possíveis
laços com o partido comunista, ameaçaram tornar público suas supostas relações
extraconjugais e o denunciaram para fiscais fazendários em 1964. Também
mandaram para King uma carta ameaçadora anônima, o qual ele interpretou como
uma tentativa de “alguém” a incentivá-lo a cometer suicídio. O então legendário
diretor do FBI, J Edgar Hoover, pessoalmente ordenou a vigilância de King, com
a intenção de minar sua influência como líder de massas, que poderia facilmente
radicalizar a conjuntura política tensa do final dos anos 60. Em uma operação
secreta denominada "Minaret", a Agência de Inteligência monitorou os
meios de comunicação de lideranças críticas a participação dos EUA na Guerra do
Vietnã, incluindo Luther King.
Arquivos da CIA levados a público em 2017 revelaram que a
agência estava investigando possíveis laços entre King e o partido comunista,
principalmente depois de um artigo do The Washington Post de 4 de novembro de
1964 que dizia que ele chegou a ser convidado pela União Soviética e que Ralph
Abernathy, um porta-voz de King, negou comentar a fonte da matéria.
Correspondências de King e de outros líderes civis foram interceptadas pelos
programas de rastreamento eletrônico da CIA.
Em 29 de março de 1968, King foi para Memphis, Tennessee,
para dar apoio a funcionários negros de obras públicas, que eram representados
pelo American Federation of State, County and Municipal Employees. Os
trabalhadores estavam em greve desde o dia 12 de março por salários melhores e
tratamentos justos. Em um incidente, funcionários negros receberam o pagamento
de apenas duas horas quando tinham trabalhado integralmente, enquanto
funcionários brancos receberam o dinheiro de trabalho de um dia inteiro. Em 3
de abril, King dirigiu um grande comício e disse para a multidão: "Estive
no topo da montanha", fala realizada no Templo Mason, a sede mundial da
Igreja de Deus em Cristo.
King estava hospedado no quarto 306 do Lorraine Motel em
Memphis. Quando levou um tiro fatal dado por James Earl Ray às 18:01, estava na
segunda sacada do motel. A bala perfurou sua bochecha direita, esmagando a
mandíbula para então chegar na medula espinhal e se alojar no ombro. Após uma
cirurgia de emergência, King morreu no St. Joseph's Hospital às 19:05 do dia 04
de abril de 1968.
Dois meses depois da morte de King, James Earl Ray, que
tinha estranhamente fugido de uma prisão, foi capturado no Aeroporto de
Londres-Heathrow, sob a acusação do assassinato de Martin. Ray tentava sair da
Inglaterra com um passaporte canadense falso. Seguindo o “conselho”de seu
advogado, Percy Foreman(um agente da CIA), Ray definitivamente se declarou
culpado para evitar a pena de morte por execução. Ele recebeu uma sentença de
99 anos de prisão. Pretendendo posteriormente revelar a trama do assassinato,
Ray passou o resto de sua vida tentando, sem sucesso, retirar sua confissão de
culpado e ter um novo processo de julgamento, o qual nunca teve. Novos
advogados de Ray usaram a tática de alegar que ele era apenas um “bode
expiatório” para ocultar os reais culpados. Da mesma forma que Lee Harvey
Oswald teria sido usado para encobrir os verdadeiros homicidas do presidente Kennedy.
Em 1997, o filho de Luther King, Dexter Scott King, foi se encontrar com Ray na
prisão e publicamente apoiou suas intenções de obter um novo julgamento. Em
2002, o jornal NYT noticiou que um pastor, Ronald Denton Wilson, alegou que seu
pai, Henry Clay Wilson, e não James Earl Ray, foi quem assassinou King. Ele
afirmou: "Não foi uma questão racista, foi uma operação da CIA”. Para os
midiotas da esquerda reformista, que hoje afirmam que não existe o “Deep
State”, e que as acusações contra o imperialismo ianque e seus organismos de
segurança, são obra da cabeça de “conspiranóicos” ultra-esquerdistas, ficam as
lições da história da luta de classes, que saberá em uma nova etapa da
conjuntura mundial, “destampar” ao grande público todos os crimes e genocídios
perpetrados pelos fascínoras da governança global do capital financeiro.