sexta-feira, 2 de abril de 2021

SOBRE A NOVA “DEUSA” DOS RELIGIOSOS “CIENTÍFICOS”: A CIÊNCIA NÃO É RELIGIÃO, NÃO É “UNA E INDIVISÍVEL”. CARREGA CONTRADIÇÕES DE CLASSE NO SEU BOJO, TENDO ÂNGULOS E TESES DISTINTAS E ATÉ CONFRONTADAS NO CURSO DE CADA ETAPA HISTÓRICA!

Os atuais “afirmacionistas” da pandemia, que enchem a boca para falar que somente eles possuem em suas mídias televisivas o monopólio das “revelações” do novo “Deus” infalível. Na verdade trata-se de uma “Deusa”, a “Ciência”, infalível, una e indivisível e com um conteúdo de universalidade na pronúncia quase religiosa dos que estão na hegemonia da governança global do capital financeiro, donos da verdade absoluta!

Para os Materialistas Históricos não existe uma única interpretação e versão da “Ciência”, e muito menos ela pode assumir um caráter religioso ou inflável, como diz ter a “Santa Igreja do Papa no Vaticano. Isto é crendice e instrumentalização ideológica das classes dominantes! A ciência é carregada das probabilidades empíricas, contradições, teses, avanços e retrocessos, erros, manipulações e até fraudes, que não poucas vezes permearam a história da humanidade.

Enfim a Ciência tem sim um componente histórico e de apropriação de classe social para determinados fins. Não é uma “Deusa” única que paira no Olimpo acima da luta de classes. Por sinal, os “afirmacionistas” poderiam pelo menos se informar sobre o que defendia o prêmio Nobel de Química, Kary Mullis, inventor do teste RT/PCR, sobre a transmissão da AIDS, ou por acaso o laureado bioquímico não seria um cientista? Pois bem, já que os repetidores mecânicos da tal “Ciência” dos donos de Davos e da Fundação Gates, não se preocupam em ler nada sobre ciência,  “polemizando” apenas com personalidades que não são cientistas, como o neofascista Bolsonaro e outros boçais afins, Mullis se negou a aceitar que sua invenção(PCR- Reação em Cadeia da Polimerase)fosse utilizada para detectar o vírus da AIDS em pessoas, assim também com o coronavírus(o invento do cientista Kays não poderia se prestar a ser um teste clínico para detectar doenças), porque sua consistente tese científica questionava exatamente porque meios se processavam as transmissões viróticas!

Os “afirmacionistas” da pandemia do coronavírus e do “Isolamento Social” deveriam no mínimo, para não passarem como meros papagaios da mídia corporativa( que não passa de uma agência publicitária das grandes corporações), ler e estudar pelo menos o básico da história da ciência, para poder abrir a boca e falar com toda pompa em nome de sua  “Ciência”, muito mais assemelhada com a nova religião das corporações farmacêuticas e dos bilionários rentistas do Fórum de Davos.