sexta-feira, 2 de abril de 2021

“REJEITO TÓXICO”, QUE ATÉ MUDOU DE NOME, PODE SER DESENCALHADO PARA O BRASIL: BIDEN E SEU “ASSESSOR CIENTÍFICO” DA ERA TRUMP NÃO QUREM INOCULAR SEU POVO COM O PRODUTO

O principal assessor “científico” da Casa Branca, herdado da era Trump, e supostamente maior especialista em doenças infecciosas dos EUA, Anthony Fauci, afirmou nesta quinta-feira (01/04) que o imperialismo ianque têm contratos suficientes com outros grandes fabricantes de vacinas para imunizar toda a sua população e, possivelmente, o suficiente até para reforçar a vacinação futuramente com uma terceira dose. A declaração de “fartura de vacinas” da Casa Branca, foi feita para descartar a possibilidade de seu governo utilizar o fármaco imunizante da AstraZeneca, que recentemente mudou até de nome, em virtude de ter “queimado” sua marca com milhares de reações adversas (inclusive centenas de mortes) de pacientes após terem sido inoculados com o produto. Em março, uma agência de sanitária dos EUA afirmou que os dados da empresa AstraZeneca forneciam um quadro incompleto de sua eficácia. Também mês passado, a maior parte dos países europeus chegaram a suspender temporariamente a utilização da vacina do laboratório inglês, mas sob pressão da corporação imperialista voltaram a autorizar a inoculação do fármaco, embora os governos (a exceção é claro do Reino Unido) não demonstrassem mais interesse na compra do medicamento.

A vacina da AstraZeneca agora passou a denominar-se “Vaxzevria” após o aval da Agência Europeia do Medicamento (EMA), dado no início desta semana.Nessa “atualização” sobre o fármaco a EMA divulga que, além da mudança do nome: “Foi incluída na informação sobre o produto um aviso sobre eventos de coágulos sanguíneos específicos muito raros,enquanto estão em curso mais investigações sobre uma possível relação causal com a vacina”. É neste quadro de profunda desconfiança científica acerca deste fármaco, causador de enfermidades graves em um percentual muito elevado, que dezenas de países do mundo todo cancelaram suas encomendas ao laboratório inglês, isto é os que não estiverem obrigados a comprar o produto por força dos contratos abusivos e já assinados, como é o caso do Brasil.

O governo neofascista de Bolsonaro, através do novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga, tem feito contato com autoridades norte-americanas  inclusive Fauci, com o objetivo de conseguir estas vacinas rejeitadas pelos EUA. É a velha lógica do imperialismo ianque aplicada a suas “colônias” Latino-americanas, valendo plenamente na pandemia do coronavírus: Todo o lixo tóxico (em seu sentido mais amplo) dos EUA, acaba sendo descarregado nos países imperializados. Como Bolsonaro não passa de uma cadela dos ianques, aceitará pagar de “bom grado” bilhões de dólares por uma vacina cancelada pelos governos imperialistas.