sábado, 1 de janeiro de 2022

A TAREFA CENTRAL DOS MARXISTAS LENINISTAS EM 2022: DEFENDER O COMBATE REVOLUCIONÁRIO DO PROLETARIADO CONTRA A NOVA ORDEM MUNDIAL DO CAPITAL FINANCEIRO E O FASCISMO SANITÁRIO

Chegamos em 2022 fazendo o balanço marxista de que o ano passado foi marcado por profundas derrotas para os trabalhadores no Brasil e no mundo. A nova etapa mundial de controle sanitário se consolidou em 2021 e exigiu a figura de um “Imperialismo Civilizatório” como carro chefe da dominação do rentismo, que se utilizando da farsa da pandemia da OMS, vem neocolonizando os povos agora em nome da “ciência e da defesa da vida” diante do medo de um vírus que espreita a humanidade por um longo período. Não é segredo para ninguém que neste conluio planetário, também embarcou a totalidade da esquerda reformista e domesticada cabendo aos Marxistas Leninistas fazer o combate de classe a essa nova ordem mundial de dominação!

Cabe destacar que a decadência inexorável do império capitalista prosseguirá objetivamente. O seu apodrecimento estrutural é econômico, social, monetário, político, militar, cultural e inclusive moral, não pode ser detido pelo demente Biden, que na direção inversa aprofundará a crise de acumulação do modo de produção capitalista com o ingresso da Nova Ordem Mundial. 

O Deep State é naturalmente belicista e está em desespero diante do seu declínio, por isso planejou cada passo da pandemia, desde a modificação genética do coronavírus até a falência dos Estados nacionais periféricos, que estão sendo “socorridos” pelos “iluminados” rentistas de Wall Street, para a cobertura dos gastos sanitários. 

Não existe possibilidade de mediação para curso criminoso da dominação do rentismo global, as “inocentes” teses dos reformistas de “controlar e taxar” o fluxo do capital financeiro internacional, não passa de mais uma idiotice reacionária. Nesta etapa histórica não pode haver “meio termo”, ou seja, uma espécie de “capitalismo humanizado”, gerido pela esquerda Social Democrata como Lula e o PT no Brasil mas baseado no “fascismo sanitário”. 

A disjuntiva colocada para a classe operária internacional, exatamente quando irrompe no cenário uma nova ordem mundial ainda mais reacionária e regressiva, não pode ser outra: Socialismo ou Barbárie como nos legaram nossos mestres Marxistas como Lenin!

Nossa melhor forma de atuar em 2022 é reafirmando que a Nova Ordem Mundial não conseguirá se implantar sem uma feroz resistência do proletariado mundial! A tarefa que se impõe aos que decidiram conscientemente “remar contra a poderosa correnteza”, honrando o legado de Marx, Lenin e Trotsky é impulsionar a contaminação do programa da revolução! 

Não nos converteremos jamais em garotos propaganda da Big Pharma, em nome de uma falsa “ciência” mercantil das corporações imperialistas! Abaixo a Nova Ordem Mundial da reação e seu “Centro Civilizatório” dos carniceiros ianques!

No seu livro Imperialismo, Lenin anos ensinou que toda crise sob o capitalismo, seja econômica ou política, torna-se uma ocasião para a centralização do capital. É justamente o caso da “crise sanitária” em curso. Por essa razão, alertamos mais uma vez que destes carniceiros e do Clube de Bilderberg ávidos pelo lucro, que hoje se concentram na venda de vacina pelos grande laboratórios da Big Pharma (um unguento milagroso graças a bondade destes "santos homens" milionários), só podemos esperar mais miséria, guerras e doenças. 

E ainda existem os parvos da esquerda revisionista que afirmam que o Coronavírus é um “acidente natural”... sendo uma teoria da conspiração nossa denúncia que ele foi modificado em laboratório para ser o "start" dessa nova ordem ainda mais reacionária!

A pandemia de Covid-19 e a crise econômica provocada pela doença fez com que mais 130 milhões passem a viver em extrema pobreza em 2021, o que resultou no primeiro aumento, desde 1998, da porcentagem da população mundial que vive nestas condições, segundo relatório da “insuspeita” ONU. 

Segundo reconhece esse "covil de bandidos" como qualificou Lenin, os capitalistas ligados ao rentismo do cassino financeiro, aos grandes laboratórios farmacêuticos, ao setor armamentista e de novas tecnologias de comércio-informação foram por sua vez os mais beneficiados no período. 

Ao mesmo tempo, o surto fabricado de covid-19 acentuou drasticamente as desigualdades sociais e aumenta a pobreza no mundo capitalista, seja nas metrópoles ou nas semicolônias.

Se em 2018 a proporção da população mundial vivendo em situação de extrema pobreza, com menos de US$ 1,90 por dia, era de 8,6% (cerca de 650 milhões de pessoas), até o fim de 2021 chegamos a 8,8% segundo o covil de bandidos da ONU, cúmplice da farsa baseada no terror sanitário.

O relatório, que prevê um impacto muito mais duradouro da crise econômica do que a da sanitária, estima que quase 70 milhões de pessoas passaram a viver na pobreza extrema em 2020 e outras cerca de 60 milhões chegaram esse patamar em 2021. 

Registre-se que hoje a OMS é controlada efetivamente pela indústria farmacêutica, com crescente dependência de doadores privados como a Fundação Bill & Melinda Gates, doou mais US$ 150 milhões (aproximadamente R$ 785 milhões) destinados aos supostos combate à Covid-19, esse “filantrocapitalismo” não vem obviamente de graça. São interesses capitalistas que movem a agência da ONU para a saúde que gerencia a pandemia de Coronavírus.

A crise de superprodução capitalista e a pandemia do coronavírus deixaram esta nova realidade muito transparente nos EUA, com filas quilométricas de pessoas que não tinham como se alimentar sem a ajuda estatal e outros milhares que sequer tinham teto para se abrigar. A sociedade norte-americana é cada vez mais desigual.

Muitas vozes da esquerda reformista e revisionista embarcaram em 2020 na tese de que o mundo não seria o mesmo após a Pandemia Coronavírus, tendo como principal impacto o ocaso do neoliberalismo ao conjunto da humanidade por provocar a destruição da capacidade dos estados, sendo formado um possível consenso supra-classista sobre o dano causado por esse modelo econômico na economia mesmo os mais ricos, em garantir a proteção social, sobretudo, a segurança sanitária da população mundial.

Em seu lugar surgiria modelo mais humanizado do capitalismo, sem a ação predatória do grande capital sobre os estados, permitindo o fortalecimento da estrutural estatal e de sua capacidade de intervenção, para fomentar e promover as condições socioeconômicas para reeditar, em escala mundial, o chamado Estado de bem-estar social.

A realidade, todavia, é bem distinta desta conjectura pueril, aponta no período sem fim  da pandemia de Coronavírus (agora seria a mutação Ômicron) para um agravamento do endividamento dos estados aos agiotas rentistas e a intensificação do processo de acumulação e dominação do grande capital, o chamado “Clube de Bilderberg”.

Mesmo que os efeitos da crise sanitária, econômica e social tenham potencial de provocar grandes revoltas e instabilidade política em vários países, não há ameaças no terreno da luta de classes ao domínio da burguesia sem a existência de uma alternativa revolucionária.

A maior trava para isso é a existência de condições subjetivas devido a cristalização do retrocesso ideológico das massas, processo iniciado a partir com a queda contrarrevolução da URSS e dos países do Leste Europeu, assim como a traidora política de conciliação de classes dos partidos da esquerda reformista e revisionista que, não somente se vergarem ao julgo do capital, como se tornaram parceiros da burguesia na gerência do estado capitalista. 

Portanto, as perspectivas do ascenso do movimento de massas devem estar a construção de um partido revolucionário, referenciado no projeto do poder proletário.

Sem este cenário, ou seja, a potencialização de uma nova direção política para as massas como nos ensinou Lenin, será apenas uma “utopia reformista” constranger a burguesia a um ponto de que seja forçada uma inflexão similar a que ocorreu no pós-segunda guerra quando adotou a política de dar o anel para não perder o dedo, ao implantando o estado de bem-estar social para conter o risco do avanço da revolução socialista na Europa ocidental, inspirada na URSS.

A chamada política econômica neoliberal corresponde a uma necessidade do processo de produção e reprodução do capital, imprescindível ao desenvolvimento do capitalismo, ou seja, a contínua e crescente acumulação de capitais. Portanto o neoliberalismo corresponde a um modelo de gerência do estado capitalista, uma tecnologia que inexoravelmente seria edificada para a evolução da fase superior do capitalismo definida por Lenin, o imperialismo.

Essa “evolução” diz respeito a um distanciamento, funcional e identitário do imperialismo enquanto estado nação, e sua burguesia exercendo diretamente o poder sobre países e povos subjugados. Embora esse poder se mantenha formalmente, sobretudo, do ponto vista político e militar, o domínio imperial de fato é exercido pelos mercados através do rentismo, grupo de investidores globalizados, sem divisão por fronteiras entre os países capitalistas centrais.

Por fim registramos que a esquerda revisionista de conjunto em pleno século XXI deseja livrar-se do “peso” do legado político, teórico e organizativo do Chefe Bolchevique, atacado pela intelectualidade e a mídia como ultrapassado, autoritário, defensor de um regime militarizado de partido, governo e Estado, fundador da "falida" URSS.

Como essas correntes revisionistas estão profundamente adaptadas ao regime democratizante e a suas instituições nesta nova ordem mundial de governança global controlada pelo capital financeiro e a Big Pharma, não é simpático defender o centralismo de cima para baixo, a disciplina militante e uma política de denúncia implacável do reformismo, ou seja, tudo o que Lenin incorporou em vida até o último dos seus dias, combatendo o Menchevismo e todos os renegados! 

Mesmo isolados politicamente estamos sabendo remar contra a maré da reação burguesa e do “vendaval oportunista” da esquerda domesticada e servil a OMS, mantendo-se firme no justo combate de classe em 2022!

Todos estes elementos caóticos da Nova Ordem, obviamente elevam a tensão da luta de classes a um grau superior e colocam no horizonte a ameaça de uma guerra nuclear, a III Grande Guerra, uma extensão política e econômica da disputa feroz pelo controle dos mercados de consumo e das reservas naturais da terra. Somente a ação revolucionária da classe operária internacional poderá evitar a catástrofe que se avizinha, mas desgraçadamente as direções reformistas domesticadas só conseguem se “embriagar” pelo cretino jogo eleitoral, desde um pequeno município ou nos domínios “circenses” do monstro imperialista ianque.

Por fim, não podemos descartar que na evolução da crise capitalista, com os Democratas impondo a Nova Ordem Mundial do controle sanitário e isolamento social, os EUA venham a atravessar uma explosiva guerra civil. 

A tarefa dos Marxistas Leninistas neste cenário de catástrofe e barbárie imperialista, deve ser a máxima agitação em torno de um móvel de poder estatal para a classe operária, rompendo qualquer ilusão do movimento de massas com os carniceiros Democratas.

Desgraçadamente a chamada “esquerda” nos últimos 30 anos, particularmente após a destruição contrarrevolucionária do Muro de Berlim e o fim da URSS em 1991, com a restauração capitalista no Leste Europeu, pavimentou esse caminho de desmoralização política, ideológica e cultural entre a vanguarda classista. Deixou de lutar pela Revolução Proletária. A defesa da destruição do Estado burguês por uma insurreição de massas sob a direção de um Parido Comunista como pregam Marx, Engels, Lênin, Trotsky e Rosa Luxemburgo foi substituída pela reivindicação da “justiça social” no marco do regime político burguês e por políticas compensatórias por um “capitalismo menos desigual”. Até mesmo as direções guerrilheiras como as FARC, abriram mão da luta em armas contra a burguesia na Colômbia e, em nome de um “estado de bem viver”, se integram a farsesca democracia dos ricos.

Chegamos ao final de 2021 com uma perspectiva de um ano novo muito duro para os explorados e oprimidos. Dizer a verdade as massas por mais dura que ela seja, como nos ensinou nosso mestre Leon Trotsky, faz-se necessário neste começo de 2022, até para reforçar a necessidade da construção de um Partido Revolucionário baseado no Programa de Transição e na concepção Leninista de organização bolchevique que defenda a Ditadura do Proletariado. 

Mesmo molecularmente e com nossas limitadas forças dedicamos esse ano a manter firme e viva a luta da LBI em defesa do Marxismo Revolucionário em pleno século XXI. 

Nesse marco, deve-se ter claro que o consequente combate a escalada reacionária em curso será obra da ação organizada da classe operária e seus aliados, os camponeses pobres, a juventude plebeia e a pequena burguesia progressista, não passa por qualquer apoio eleitoral a Frente Popular e por ter ilusões no “poder do voto”. 

Neste começar de 2022 lançamos um chamado público a enfrentar a atual etapa política marcada pelo recrudescimento da ofensiva contra os explorados, suas conquistas sociais e suas liberdades democráticas! Nossa tarefa para 2022 é preparar organizar a luta direta, sem depositar nenhuma ilusão na democracia burguesa e preparando-se para duros ataques contra as liberdades democráticas, que precisam ser defendidas com a combate de classe revolucionário dos explorados e oprimidos! Mãos à Obra!