terça-feira, 18 de janeiro de 2022

“PARALISAÇÃO DE ADVERTÊNCIA” DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS: ROMPER COM PARALISIA DA CUT/CONDSEF! POR UMA GREVE NACIONAL DE TODA A CATEGORIA PARA DERROTAR O ARROCHO SALARIAL IMPOSTO POR BOLSONARO

Ocorre hoje o Dia Nacional de Luta para o próximo dia 18. Defendemos uma greve unificada dos servidores públicos federais para derrotar o arrocho salarial imposto por Bolsonaro. Para isso é preciso romper com a paralisia da CUT, Condsef e dos sindicatos que desejam fazer da mobilização do funcionalismo palanque eleitoral para Lula e as candidaturas petistas!

É inegável que o congelamento salarial que corroeu o poder de compra da categoria nos últimos anos é um fator preocupante. De acordo com levantamento do Dieese, as perdas salariais da maioria do Executivo podem ultrapassar 40% a depender da categoria a exemplo de servidores do PGPE (Plano Geral Poder Executivo) e CPST (Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho). Nessas duas carreiras se concentram a maioria dos servidores federais ativos, aposentados e pensionistas.

Para isso é preciso romper com a paralisia imposta pela CUT e as demais centrais sindicais que apostam todas suas filhas na pressão paralmentar e não no combate nas ruas. O ataque divide as carreiras de governo em três grupos com regras diferentes de estabilidade, sugere a extinção de licenças e gratificações e facilita a demissão de servidores durante o período de experiência.

Com a reforma neoliberal também está prevista uma carreira com contratos de duração indeterminada, ou seja, que teriam alguma estabilidade, mas poderiam ser objeto de demissão em um cenário de restrição fiscal. Também consta no plano a figura do contrato com prazo determinado, que visa suprir eventuais necessidades temporárias dos órgãos. Os salários iniciais dos servidores também serão reduzidos. Nos planos, está a redução do salário de entrada no serviço público.

É necessário convocar uma greve geral, unificando as categorias em luta como correios, bancários, metalúrgicos e petroleiros com os servidores públicos e o conjunto dos explorados que são atacados pelo governo. Nesse sentido, precisa-se superar a política de colaboração de classes da Frente Popular, para seguir na luta sem depositar nenhuma expectativa no circo eleitoral que se avizinha!