quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

“NOVA ONDA” DO CORONAVÍRUS OU DOS LUCROS DA BIG PHARMA?: PZIFER ANUNCIA SUA VACINA CONTRA A VARIANTE ÔMICRON  

Na última segunda-feira (10/01), o CEO da corporação imperialista Pfizer, Albert Bourla, anunciou que uma nova vacina contra a variante Ômicron estará pronta em março. Segundo o anúncio, a empresa farmacêutica já chegou até mesmo a dar início à fabricação do imunizante, que segundo seus “cientistas” terá como alvo também as outras variantes do coronavírus que circulam atualmente. Para terminar de “empurrar” as 3 doses da antiga vacina contra o coronavírus, e iniciar a venda do novo produto no lucrativo mercado, Bourla (ou será Burla?) o CEO da Pfizer afirma cinicamente que seu fármaco não imuniza contra o patógeno, apenas diminui seus efeitos: “A vacina estará pronta em março. Já estamos começando a fabricar algumas quantidades. A esperança é que alcancemos algo que tenha uma proteção muito melhor, principalmente contra infecções, porque a proteção contra as hospitalizações e as doenças graves é razoável agora, com as vacinas atuais, desde que se tenha a terceira dose", afirmou o CEO da multinacional durante uma entrevista à CNBC.

Seguindo o cinismo típico de quem lida com governos “dominados”, Bourla nem sequer trata de disfarçar a ineficiência de sua mercadoria. O CEO da Pfizer acrescentou que “ainda não está claro se uma vacina contra Ômicron é necessária ou não, ou como ela seria usada, mas a ideia é que a Pfizer já tenha algumas doses prontas, tendo em vista que determinados países querem que o imunizante esteja pronto o quanto antes”.

A hegemonia comercial da Pfizer no mercado mundial das vacinas é absoluta, a corporação tem por trás nada menos do que a proteção do imperialismo ianque na “guerra” dos supostos imunizantes. Para vender seu cardápio inteiro de doses, a Pzifer chega a afirmar que quem recebeu as 2 doses da concorrente chinesa Coronavac, deve ser inoculado com mais 2 doses do seu produto, além de também ser “agraciado” com mais 3 doses da nova vacina contra a Ômicron. Bourla declarou com a maior cara de pau: “Para quem foi imunizado com a CoronaVac durante a pandemia, pode ser necessário tomar duas doses de reforço da Pfizer. Duas doses da CoronaVac não foram suficientes para neutralizar a variante, mas quando combinada com as duas doses de reforço da Pfizer, atingiu-se a proteção adequada”.

Somente uma esquerda midiotizada e corrompida ideológica e materialmente pelo capital financeiro, pode fazer apologia deste verdadeiro embuste “científico”, ou seja as vacinas experimentais da Big Pharma! Só não vê a farra comercial da pandemia, quem realmente está pago pelas corporações imperialistas, o que é o caso do consórcio mundial da mídia corporativa, ou está completamente aterrorizado, pelo fascismo sanitário da Nova Ordem Mundial do capital financeiro. Entretanto o gigantesco condomínio da farsa imperialista montado para tentar salvar o modo de produção capitalista de sua crise terminal, já começou a ruir com a deflagração das multitudinárias mobilizações populares em todo o planeta contra a supressão das conquistas históricas sociais e de organização da classe operária.