segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

PROFESSORA RAQUEL VARELA FAZ CORRETA DENUNCIA DO PASSAPORTE SANITÁRIO DESDE PORTUGAL: “CAI POR TERRA O MITO QUE A OPOSIÇÃO ‘ANTI-VACINAS’ É DE ‘EXTREMA-DIREITA’ OU ‘CONSPIRACIONISTA’”

A professora universitária, investigadora e historiadora portuguesa Raquel Varela fez uma correta denuncia do passaporte sanitário em sua publicação no Facebook de hoje, 10 de Janeiro. Segundo ela "Os Partidos de Esquerda NPA e França Insubmissa de Jean-Luc Mélenchon opuseram-se ao passe sanitário aprovado pelo ultra liberal Macrón. A ideia de que o Estado delega poder de vigilância sanitária em lugares não estatais é uma ideia bonapartista. Idem para a Grécia onde largos setores da esquerda opõem-se à vacinação obrigatória. Cai por terra o mito que a oposição 'anti-vacinas' é de 'extrema-direita' ou 'conspiracionista'. O debate é sobre o lugar do Estado nas nossas vidas e não sobre saúde pública. Se fosse de saúde pública tínhamos vacinas públicas, sem patentes, a seguir o princípio da precaução, e reforço da saúde comunitária".

Ainda segundo Raquel "Durante dois anos a narrativa de que uma pandemia depende de comportamentos individuais venceu. Pouco ou nada nas nossas vidas depende de comportamentos individuais, mas certamente uma epidemia é o último deles. A desresponsabilização liberal dos Estados em tomar medidas radicais (como requisição de setores privados) e alocação de recursos a saúde de proximidade foi total - cada um é culpado individualmente pelo ato de andar de Metrô mas esquecer-se de colocar álcool gel".

Para a professora portuguesa e militante de esquerda "A saúde pública está de rastos em doenças não COVID, os profissionais de saúde exaustos e o Estado colocou cada pessoa a passear com um código de barras, que, como já foi anunciado em Portugal, sem grande surpresa, será usado para cobrança de impostos".

Por fim ela denuncia que "Testes massivos ou passes em fábricas e empresas nunca existiram, pelo contrário, quando finalmente os setores lucrativos foram abalados pelo isolamento de tantos trabalhadores reduziu-se o período de isolamento, nos EUA reafirmou-se oficialmente a inconsistência dos PCR, e já se fala do 'disparate' que é seguir doentes sem sintomas. Lucro, bem abençoado cientificamente".