domingo, 23 de janeiro de 2022

AGENDA DAVOS 2022: ENCONTRO DA GOVERNANÇA GLOBAL TRAÇOU OBJETIVOS GEOPOLÍTICOS DA NOVA ORDEM MUNDIAL DO CAPITAL FINANCEIRO

O evento virtual “Agenda Davos 2022” ocorreu entre 17 a 21 de janeiro de 2022. Ele reuniu chefes de estado e governo, CEOs de grandes corporações capitalistas para traçar medidas capitalistas da governança global do capital financeiro. Os debates se concentraram em tópicos como a resposta à pandemia do COVID-19 via as vacinas da Big Pharma, a recuperação econômica global capitalista, a chantagem em torno da ação climática, inovação tecnológica para controle populacional e colaboração dos governos burgueses para impor o fascismo sanitário em escala planetária. 

O Secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, pediu em Davos a vacinação de toda a população mundial. Segundo a Agenda Davos “O ano de 2022 começou com uma nota de incerteza. A variante Ômicron COVID-19 estava se espalhando pelo mundo, os riscos de crise climática se aproximavam, a recuperação e o desenvolvimento econômicos pareciam estagnados e a lacuna entre ricos e pobres se ampliava ainda mais. Estamos vendo desafios crescentes, desde interrupções na cadeia de suprimentos, mudanças tectônicas nos mercados de trabalho, até números de inflação que preocupam tanto os formuladores de políticas quanto os indivíduos. O próximo ano é crucial para trabalharmos juntos, reconstruir a confiança e moldar um futuro melhor e mais inclusivo para todos" disse Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial (FEM). 

O FEM de Davos, clube da elite global que reúne representantes e pensadores a serviço das grandes corporações capitalistas, está procurando estabelecer uma “Grande Narrativa” para justificar ideologicamente a Nova Ordem Mundial do capital financeiro baseada no chamado “Capitalismo Verde” e no terror sanitário oriundo da pandemia do Covid-19.

Ao estabelecer uma grande narrativa a ser imposta a chamada “opinião pública mundial” através da grande mídia corporativa e seus satélites (ONG´s), Davos está procurando estabelecer um enredo confiável para convencer e obrigar as pessoas e os governos do mundo afora de que precisamos de uma grande reconfiguração da sociedade e da economia global capitalista. “A Grande Iniciativa Narrativa é um esforço colaborativo dos principais pensadores do mundo para moldar perspectivas de longo prazo e co-criar uma narrativa que pode ajudar a orientar a criação de uma visão mais resiliente, inclusiva e sustentável para nosso futuro coletivo”, afirmou Klaus Schwab, fundador e coordenador do FEM.

Davos está explorando a pandemia mais uma vez, desta vez para legitimar sua agenda de uma grande reinicialização da sociedade e da economia global capitalista, pedindo uma “grande narrativa” que possa “ajudar a guiar a criação uma visão mais resiliente, inclusiva e sustentável para nosso futuro coletivo”. Segundo ele, “A pandemia revelou a necessidade premente de enfocar o futuro e a saúde a longo prazo de nossas sociedades”

No grande encontro narrativo de novembro de 2021, “os principais pensadores de uma variedade de geografias e disciplinas - incluindo futuristas, cientistas e filósofos - contribuirão com novas ideias para o futuro. Suas reflexões serão compartilhadas em um próximo livro, The Great Narrative, com publicação prevista para janeiro de 2022.”

Em seguida, vem a grande narrativa, que as elites burguesas de Davos usarão na tentativa de legitimar sua grande agenda de redefinição para tirar o capitalismo da crise que está imerso gerando a barbárie social.

Serão coordenadas e supressão de informações de grandes tecnologias, grandes governos, empresas e mídia corporativa sobre questões como: Alterações Climáticas, Emissões de carbono, Uso de energia, Novos negócios verdes, Proteínas Alternativas, Consumo, Uso da terra, Criptomoedas, Governança da Internet, Política, Desinformação, Extremismo, Teorias de conspiração.

As narrativas hoje são aplicadas por meios digitais controlados pelas grandes corporações, como a TV e a Internet. Qualquer pessoa ou organização política ou social que discorde pode ser desmontada, desmonetizada e até proibida de participar da sociedade, como o que está acontecendo com passaportes de vacinas que estão alimentando sistemas identidade digital, censura e perseguição política.

Uma vez que a grande reconfiguração tenha sua grande narrativa, qualquer iniciativa, pessoa, sindicato ou partido que vá contra a narrativa planejada pela elite capitalista pode ser descartada como conspiração, desinformação ou extremismo que deve ser censurado e suprimido para o chamado bem coletivo maior.

A "Grande Narrativa" deve ser denunciada como um plano da governança global do capital financeiro para ter o domínio completo das informações que circulam no planeta, impondo uma pauta política e programática contra os interesses dos povos oprimidos e dos trabalhadores. Desgraçadamente a esquerda domesticada ou se cala diante disso ou colabora diretamene com essa nova ordem mundial do capital financeiro!