PROVOCAÇÃO IMPERIALISTA CONTRA A CHINA: EUA PLANEJA EXERCÍCIOS MILITARES EM 2022 COM TAIWAN, UM VERDADEIRO PROTETORADO IANQUE NO PACÍFICO
O carniceiro Democrata começa o ano de 2022 armando uma nova provocação contra a China. Depois de anunciar o boicote diplomático aos jogos olímpicos de Pequim que se realizarão em fevereiro, o presidente dos EUA sancionou a Lei de Autorização de Defesa Nacional dos EUA para 2022, prevendo a continuação do apoio militar norte-americano a Taiwan em meio à tensão entre a ilha e Pequim. Em particular, a lei declara o apoio ao "desenvolvimento de forças de defesa capazes, preparadas e modernas necessárias para que Taiwan mantenha uma capacidade de autodefesa suficiente", assim como a necessidade de "aprofundar a interoperabilidade com Taiwan em capacidades defensivas, incluindo a conscientização do domínio marítimo e aéreo e os sistemas integrados de defesa antiaérea e antimísseis". Além do mais, a lei prevê um "convite estendido a Taiwan no exercício Rim of the Pacific" (Rimpac) em 2022.
A legislação foi acolhida com beneplácito por Taipé, indica South China Morning Post. Neste sentido, Wang Ting Yu, membro do Comitê de Defesa e Assuntos Exteriores do Parlamento taiwanês, afirmou que "deveria haver mais intercâmbios militares de alto nível" com EUA e opinou que a lei mostra a intenção de Washington de dissuadir qualquer possível ataque de Pequim contra Taiwan. Por sua parte, o Ministério de Defesa da ilha informou aos parlamentares no domingo (26) que elaborará planos para facilitar o intercâmbio de militares de alto nível com o Exército norte-americano. O gerente Democrata, Joe Biden, parece estar a caminho de transformar a "ilha asiática" em uma espécie de protetorado de fato dos Estados Unidos.
O Ministério de Relações Exteriores do governo chinês, pediu que os Estados Unidos se abstenham da prática errada e perigosa de interferir nas questões do país asiático e não incentivem os “separatistas de Taiwan”, depois que o Departamento de Estado norte-americano fez nova provocação na quarta-feira alegando suposta “coerção” da China no Estreito de Taiwan.
Biden parece estar a caminho de “dobrar a aposta” trumpista. A Primeira Orientação Estratégica de Segurança Nacional Provisória da nova gerência Democrata afirma claramente que os Estados Unidos apóiam Taiwan como "uma democracia avançada e um parceiro econômico e de segurança fundamental".
Por um lado, os navios de guerra dos EUA continuam a transitar pelo Estreito. A isso se acrescenta a assinatura de um acordo de patrulhamento marítimo entre Taiwan e os Estados Unidos, questão altamente sensível, conforme reconheceu o vice-ministro da Defesa de Taiwan, Chang Che-ping. Provavelmente não será o último.
A liderança segue no sentido de amarrar um pouco mais os laços de defesa, embora por enquanto os EUA não ofereçam garantias férreas, mas apenas um compromisso de ajudar na capacidade de autodefesa.
Sem a fanfarra de seu antecessor, o Secretário de Estado Blinken reiterou seu apoio à participação de Taiwan em organizações internacionais. Quando o governo da Guiana anunciou o cancelamento do acordo para estabelecer um Escritório de Taiwan em seu território, Washington reagiu esclarecendo que seu apoio a Taipei é "sólido como uma rocha" e encorajou Guiana e Taiwan a continuarem firmando sua parceria bilateral. Por outro lado, diante da crise com o Paraguai pelo fornecimento de vacinas, em meio a indícios de uma reaproximação com Pequim, Blinken conversou com o presidente Mario Abdo Benítez e pediu a Assunção que continue cooperando com Taiwan.
Enquanto a campanha de proteção no campo da segurança e da diplomacia ganha consistência com intensidade peculiar, aumentam as vozes nos Estados Unidos a favor da normalização plena dos laços, incluindo não só a assinatura de um TLC bilateral, mas até o reconhecimento diplomático. Essa dinâmica reforça a polarização e o confronto, que são do interesse de Taiwan e do imperialismo ianque, mas de pouco benefício para o proletariado chinês, na concretização da desejada reunificação nacional, sob bases socialistas, que não são as atuais da China e tampouco do capitalismo ocidental.