sexta-feira, 4 de novembro de 2022

A “POLÍCIA DA VERDADE” OU O SUPOSTO COMBATE DAS CORPORAÇÕES MIDIÁTICAS AS “FAKE NEWS”: UM EMBUSTE CONTRA AS INFORMAÇÕES VERDADEIRAS E INDEPENDENTES 

O Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS), com o suporte das grandes corporações midiáticas, está expandindo seus esforços para remover as informações que consideram “perigosas”, ou seja as que não constam de sua pauta da Nova Ordem Mundial. Anos de relatórios, e-mails e documentos internos do DHS - obtidos por meio de vazamentos e processo judicial em andamento, bem como por meio de registros públicos nos EUA, ilustram um esforço expansivo do Estado capitalista e de suas instituições para influenciar mídias sociais e plataformas de tecnologia.O DHS ianque quer deletar relatórios sobre as origens da pandemia de “COVID”, a eficácia das vacinas, a justiça racial, a retirada dos EUA do Afeganistão e a natureza do apoio militar dos EUA à Ucrânia.

Este trabalho sujo, que permanece em grande parte desconhecido do grande público, foi destacado no início deste ano quando o DHS anunciou a criação de um novo “Conselho de Controle de Desinformação”, na verdade uma equipe da CIA para monitorar postagens na mídia independentes e que ameacem os interesses econômicos dos Estados Unidos. O que é mais surprendente nesta questão é ao apoio incondicional da esquerda reformista dado a “polícia da verdade”, um apêndice do Estado capitalista operado pelas mãos das corporações midiáticas para enganar a população.

O “Conselho da Desinformação” dos EUA  foi amplamente criticado e teve que ser fechado alguns meses depois. No entanto, um documento de política revela que o trabalho subjacente continua sob outras siglas e o DHS continua a monitorar o conteúdo de mídia social, mesmo que seu mandato original a “guerra ao terror” já tenha terminado.

A portas fechadas e pressionando plataformas privadas, o governo Democrata dos EUA usou seu poder para tentar moldar o discurso online da Nova Ordem. De acordo com atas de reuniões e outros documentos anexados a uma ação movida pelo Procurador-geral do Missouri, Eric Schmitt, as discussões se concentraram na extensão e no escopo da intervenção do governo no discurso online e nos mecanismos para agilizar os pedidos para remover informações “falsas ou intencionalmente enganosas”. 

O Facebook criou um portal especial para que o DHS e as instituições estatais possam relatar diretamente o que qualificam como “desinformação”. As plataformas precisam “estar confortáveis ​​com o governo”, declarou Matt Masterson, executivo da Microsoft e ex-funcionário do DHS, em uma mensagem de fevereiro para a diretora do DHS, Jen Easterly. 

Em uma reunião em outubro, a oficial do FBI, Laura Dehmlow alertou que “informações subversivas” nas mídias sociais prejudicam o apoio ao governo dos EUA. De acordo com as notas do debate, do qual participaram os responsáveis ​​do Twitter e do banco JP Morgan, Dehmlow, enfatizou que “precisamos de uma infraestrutura de mídia responsável”. As chamadas “fake news” são na grande maioria dos casos informações que contrariam diretamente os interesses da governança global do capital financeiro.