domingo, 6 de novembro de 2022

CONHEÇA O “ORACLE”... COMPUTADOR CONTROLADO PELA CIA QUE TOTALIZA (E FRAUDA) OS VOTOS DA URNAS ROUBOTRÔNICAS NO BRASIL

O Tribunal Superior Eleitoral, ainda na gestão do togado Barroso, defendeu a contratação sem licitação da empresa norte-americana Oracle para a totalização dos votos por ser a empresa que lhe presta serviços desde 1996. A contagem de votos das urnas roubotrônicas brasileiras é feita pela Oracle, empresa-fachada da CIAela foi fundada em 1977 como um projeto estratégico financiado pela CIA fundamental para a criação do estado de vigilância mundial controlado pelo imperialismo ianque. Há uma janela constante entre a Oracle e a CIA. Leon Panetta, que atuou como diretor da CIA de 2009 a 2011 e Secretário de Defesa de 2011 a 2013 no governo Obama, juntou-se ao conselho geral da Oracle em 2015. A tecnologia virtual mais importante utilizada em todo os processos modernos de fraude eleitoral eletrônica, veio à tona na forma das máquinas de votação (chamadas no Brasil de urnas), controladas por empresas da Big Tech, e seus softwares associados de contagem e totalização de votos, que passaram a dominar a maior parte das eleições por todo o mundo nos últimos 20 anos. No Brasil as máquinas eletrônicas foram sendo introduzidas na “era” neoliberal do governo FHC, sob orientação direta da Casa Branca e a CIA (Deep State) que utilizou o Brasil para ser a cobaia pioneira de um sistema de votação eleitoral 100% digital, sem comprovação física alguma.

Para os Marxistas Revolucionários, a fraude eleitoral não nasceu com a urna eletrônica nem tampouco com as pesquisas eleitorais, é um produto histórico inerente a própria democracia burguesa. Lênin há mais de um século, estudou os mecanismos do processo eleitoral, no marco da ditadura capitalista, concluindo que seus resultados expressam sempre a forma distorcida da vontade popular. Passadas várias décadas e distintas etapas da correlação de forças da luta de classes, podemos afirmar que hoje o processo político da fraude no interior das eleições representativas não só foi ampliado como tornou-se um sofisticado mecanismo da “indústria” eleitoral. Isto significa que as distorções políticas próprias da democracia burguesa, como o peso econômico dos candidatos ou o apoio que recebem da imprensa capitalista, agora são potenciados pela manipulação direta do voto popular.

O “ponto de entrada” para o mundo corrupto das eleições virtuais fraudadas conduzidas pelo Deep State, pode ser encontrado na denúncia do caso da “Dominion Vote Systems”, uma empresa canadense com sede no Colorado (EUA) que domina hoje o cenário eleitoral norte-americano. 

Atualmente, o software da Dominion é usado em 30 estados e jacta-se de ter “operado” 71 milhões de eleitores em 1.635 jurisdições nos EUA nas eleições de 2016. Entre os estados ianques onde este software executa a leitura, contagem e totalização de votos, estão incluídos todos os estados indefinidos (swing states) agora sujeitos a recontagens e investigações judiciais, tais como Nevada, Arizona, Minnesota, Michigan, Wisconsin, Geórgia e Pensilvânia. 

A “Dominion Vote” está diretamente conectada à Fundação Clinton, e não por coincidência foi o ex-presidente Democrata que convenceu FHC a implantar o sistema no Brasil.

Quando a Fundação Clinton descreve as "democracias emergentes" que irão se beneficiar da “generosidade” do Dominion, eles estão na verdade referindo-se a nações que foram alvejadas por golpes promovidos por “revoluções coloridas” sob o projeto do rentista Soros de uma “Ordem Mundial de controle eletrônico. 

Na última década, a Dominion doou mais de 100 milhões de dólares diretamente à Fundação Clinton para este projeto, e seu proprietário William Kennard foi nomeado por Obama como embaixador junto à União Europeia (2009-2013).

O sistema de operação supranacional da Dominion, ao qual Trump resistiu inutilmente desde que assumiu o cargo, é o sistema que no passado espalhou seus tentáculos por todas as partes do mundo. Foi responsável pela enorme fraude eleitoral que impediu a vitória na eleição passada do atual presidente Obrador no México. E no Brasil, obviamente facilitou bastante a reeleição de FHC em 1998 logo no primeiro turno.

O mecanismo da fraude consiste em vários softwares da Dominion (Hammer e Scorecard) que funcionam em conjunto para mapear os diferenciais de votação em um sistema central e, em seguida, aplicar mudanças súbitas de votos de acordo com códigos de software inteligentes (smartcodes) que invertem os votos de um candidato para outro em microsegundos de acordo com os objetivos políticos do programador. 

O Sistema eleitoral fraudulento desta magnitude somente foi implantado no minúsculo Butão asiático, único país além do Brasil onde o voto é 100% virtual, sem nenhuma comprovação impressa e tampouco possibilidade alguma de auditagem por parte dos partidos ou organizações sociais. Não por coincidência a tecnologia desse sistema eletrônico de coleta e totalização dos votos pela via integralmente virtual, é uma patente norte-americana, onde detém até hoje a “chave” (algoritmo) do processo informatizado.

O TSE justificou a inexigibilidade de disputa por ser a Oracle a única que vende serviços Oracle. “A Oracle do Brasil Sistemas Ltda. detém exclusividade para vender serviços de cloud Oracle para entidades da Administração Pública, nas contratações cujo objeto seja exclusivamente a prestação de serviços de cloud Oracle”, sustenta o TSE em uma nota técnica elaborada para explicar a falha que provocou atraso na totalização dos votos no primeiro turno das eleições municipais de 2020. 

Além de enquadrar a compra no artigo 25 da Lei 8.666/91 porque só a Oracle vende o serviço de nuvem da Oracle, e assim estabelecer a inviabilidade de competição por existência de fornecedor exclusivo, o TSE justificou a medida pelo longo relacionamento com a mesma empresa. “O TSE e os 27 TREs utilizam o sistema de banco de dados Oracle há mais de uma década e os serviços da Oracle foram contratados em todas as eleições que utilizaram o sistema de votação eletrônica desde 1996”, diz a nota técnica da Justiça Eleitoral.

O estudo que subsidiou esse contrato explicou que “na solução escolhida os equipamentos que compõem a solução ficarão instalados no datacenter do TSE durante a vigência do contrato, preservando a segurança e guarda de dados por conta da criticidade dos dados gerenciados pela solução e para ficar também em conformidade com regulamentações vigentes”.

Vale ressaltar que o uso dessa solução para o processo eleitoral é apenas uma parcela do contrato – segundo o mesmo estudo para a contratação, estão nos equipamentos da fornecedora americana todos os dados biométricos dos eleitores brasileiros, sendo essa a função que mais consome recursos do sistema.

Com a legitimação social das pesquisas, agora ficou bem mais fácil “adequar” os boletins oficiais da justiça eleitoral, impossíveis de serem contestados por qualquer partido político ou organização da classe operária. Todos devem confiar na lisura de nossos “probos” juízes e desembargadores, já que o voto virtual não pode ser armazenado e tampouco recontado, a não ser nos programas dos supercomputadores comprador e geridos por grandes empresas capitalistas controladas pela Big Data.

Como Marxistas não depositamos nenhuma confiança ou credibilidade nos instrumentos e cortes da justiça eleitoral e seus “parceiros”. A esquerda reformista tupiniquim (PT, PCdoB, PSOL, PSTU) vem aceitando passiva a introdução da urna eletrônica (agora com leitura biométrica para passar confiabilidade), saudando o atual mecanismo de contagem de votos como um “avanço da modernidade”, o curioso é que países na vanguarda da eletrônica e informática, como o Japão e até mesmo os EUA, não adotaram este sistema virtual, pela insustentabilidade de sua aferição material.

Desgraçadamente, o conjunto da esquerda, até mesmo seus elementos mais “críticos” seguiu o mesmo caminho do reformismo e se recusam a denunciar a urna eletrônica, como parte integrante deste grande embuste representado por este regime bastardo da democracia dos ricos e seu escopo institucional.