quinta-feira, 3 de novembro de 2022

COVIL DE BANDIDOS IMPERIALISTAS: CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU, COM VOTOS DOS EUA, REINO UNIDO E FRANÇA, REJEITA INVESTIGAR LABORATÓRIOS BIOLÓGICOS DO PENTÁGONO NA UCRÂNIA

O Conselho de Segurança da ONU, um verdadeiro covil do bandidos imperialistas comandados pelos EUA, rejeitou nesta quarta-feira (02/11) uma resolução apresentada pela Rússia para iniciar uma investigação internacional sobre o programa de armas biológicas que Moscou afirma que a Ucrânia desenvolveu com o apoio dos Estados Unidos. O texto russo só foi apoiado pela China, motivo pelo qual, com dois votos a favor, ficou muito aquém do mínimo de nove necessários para aprovar uma resolução neste órgão. EUA, França e Reino Unido votaram contra a proposta, enquanto os outros dez membros do Conselho de Segurança (todos membros não permanentes) se abstiveram.

Pouco depois do início da ação militar russa na Ucrânia, Moscou descobriu provas de um programa biológico no país em cooperação com os EUA e, nos últimos meses, levou repetidamente o assunto ao Conselho de Segurança da ONU. 

Tanto a Ucrânia como os EUA negaram fortemente estas acusações e, juntamente com outros países, acusaram a Rússia de estar tentando desviar a atenção dos seus ataques. Ucrânia e EUA insistem que os supostos laboratórios militares que a Rússia tem denunciado não passam de instalações de pesquisas de vírus e doenças, enquanto a própria ONU tem repetidamente afirmado não ter qualquer registro desse suposto desenvolvimento de armas biológicas. 

A resolução proposta pela Rússia e rejeitada nesta quarta-feira buscou criar uma comissão de todos os membros do Conselho de Segurança para investigar violações da Convenção das Nações Unidas sobre Armas Biológicas por parte da Ucrânia e dos EUA.

A cínica embaixadora americana, Linda Thomas-Greenfield, defendeu o pleno cumprimento dessa Convenção pelo seu país, disse que os EUA negaram as alegações “ponto a ponto” e argumentou que toda a iniciativa russa fazia parte de uma campanha de desinformação. “As perguntas russas não são sinceras e a Rússia não está interessada nas nossas respostas”, disse Thomas-Greenfield, notando que o resultado da votação mostra que o mundo não acredita nos argumentos do Kremlin. 

O vice-embaixador russo, Dmitry Polyanskiy, acusou as potências ocidentais de fazer descarrilar as negociações sobre a resolução e de ter “medo” do estabelecimento da comissão de inquérito, e disse que continuaria a levantar a questão na ONU.