segunda-feira, 9 de novembro de 2020

AMEAÇA DE PANDEMIA RADIOATIVA: UM DETALHE INSIGNIFICANTE PARA A CÚPULA DA OMS... 

A absoluta “contaminação” midiática na missão de espalhar o pânico e obviamente a desinformação sobre a à Covid, alimentando o clima de medo e isolamento social entre as populações do mundo, tem outro efeito perverso, omite as situações graves que ameaçam a existência da humanidade. Uma destas notícias omitidas pelo consórcio da mídia é a escandalosa decisão do governo neoliberal do Japão e da empresa que gere a central nuclear de Fukushima de lançar no mar aberto mais de um milhão de toneladas de águas radioativas originárias dos reatores fundidos na catástrofe de 2011. Águas marinhas que entrarão na cadeia alimentar de milhões e milhões de pessoas no planeta. Um ato criminoso do imperialismo japonês que engrossa essa “pandemia esquecida”, o do complexo nuclear, civil e militar.

O acidente catastrófico de Fukushima foi provocado pelo tsunami que, em 11 de Março de 2011, atingiu a costa nordeste do Japão, submergindo a central Atômica e provocando a fusão dos núcleos de três reatores nucleares. A central foi construída na costa somente a 4 metros acima do nível do mar, com diques de proteção de 5 metros de altura, numa área sujeita a tsunami com ondas de 10-15 metros de altura. Além do mais, houve sérias deficiências no controle das centrais efetuado pela Tepco, a empresa privada que administra a central, no  momento do tsunami, os dispositivos de segurança não entraram em funcionamento. 

Para arrefecer o combustível derretido, foi bombeada água pelos reatores durante anos. A água, que ficou radioativa, foi armazenada dentro da central em mais de mil tanques enormes, acumulando 1.23 milhões de toneladas. A Tepco está construindo outros tanques mas, em meados de 2022, também estarão cheios. Devendo continuar a bombear água nos reatores derretidos, a Tepco, de acordo com o governo japonês decidiu descarregar no mar a água acumulada até agora, depois de tê-la filtrado para torná-la menos radioativa (porém não se sabe até que ponto) por meio de um processo que durará 30 anos. Também há lodo radioativo acumulado nos filtros da central de descontaminação e grandes quantidades de solo e outros materiais radioativos armazenados em milhares de barris de betão. 

A organização ambientalista Greenpeace, financiada por setores do imperialismo, omitiu-se de denunciar os perigos derivados do transporte deste combustível de plutónio ao longo de dezenas de milhares de quilômetros . Não alertou que o Mox favorece a proliferação de armas nucleares, pois o plutónio pode ser extraído com mais facilidade e, no ciclo de exploração do urânio, não há uma linha divisória nítida entre o uso civil e o uso militar do material físsil. 

Bastariam algumas centenas de quilos de plutônio para provocar cancro do pulmão aos 7,7 biliões de habitantes do planeta, e o plutônio permanece letal durante um período correspondente a quase dez mil gerações humanas. Porém a OMS tão “zelosa” na defesa da “vida e da ciência”, não emitiu um único comunicado sobre esta ameaça letal ao futuro salutar da humanidade. Para o charlatanismo da OMS, a única ameaça a saúde população mundial é o coronavírus, nada mais tem importância alguma, nem a fome, tuberculose, câncer provocado por alimentos ou contaminação radioativa, são motivo de “preocupação” para Tedros e sua equipe de criminosos à serviço da Big Pharma.