quarta-feira, 4 de novembro de 2020

BIDEN ANUNCIA VITÓRIA E SEU DESEJO DE “UNIFICAR O PAÍS”: COM A VIRADA DOS “6 KEYS STATES” E MAIORIA DO VOTO POPULAR SÓ RESTA A TRUMP “CHORAMINGAR” SEM CHANCE NA JUSTIÇA. DEEP STATE JÁ COMUNICOU AO FASCISTA QUE DEVE SAIR DA CASA BRANCA PARA DAR PASSAGEM A INSTAURAÇÃO DA “NOVA ORDEM DE CONTROLE SANITÁRIO E ISOLAMENTO SOCIAL” ...

Na madrugada de hoje (04/11) no Brasil, enquanto a apuração nos EUA chegava às suas horas finais da noite do primeiro dia eleitoral, o jovem repórter da Globo News que acompanhava o Comitê Central de Biden em Delaware, Felipe Santana, de forma ingênua questionava como o Democrata poderia ganhar a eleição sem ter feito campanha presencial, utilizando apenas alguns “Drive-in” para no máximo 50 automóveis muito bem selecionados, ou reuniões para 20 ou 30 convidados do próprio arco político. Poderia se argumentar que Biden é idoso e do grupo de risco da Covid, mas o que falar de sua vice Kamala ou do seu principal “cabo eleitoral” Obama, que utilizaram o mesmo ritual “segregacionista” de uma campanha sem povo. Na verdade esse método é a essência da razão de ser da candidatura de Biden, ou seja a apologia extrema do isolamento social e do controle sanitário, foi justamente a defesa intransigente deste programa que levou as corporações financeiras e a governança mundial a apoiar decididamente sua eleição. Essa plataforma Democrata da “Nova Ordem Mundial”, isolou e derrotou o fascista Trump, que apesar de presidir o governo imperialista ianque, não contou com o apoio sequer do Pentágono, para não falar do consórcio da mídia corporativa internacional e das principais corporações econômicas planetárias. A histórica vitória de Biden no voto popular, com a esmagadora maioria nos estados populosos da Califórnia e Nova York e perdendo por uma pequena diferença no Texas e Florida (os 4 maiores colégios de votantes dos EUA), selou a vereda da derrota de Trump, que assistiu passivo seu trunfo de uma pequena maioria de delegados nos estados, se evaporar como éter diante da pressão do Deep State sobre as juntas regionais de contagem de votos.

Na reta final da apuração, o objetivo supremo e imediato do Deep State, ou seja, derrotar Trump, parece estar bem próximo de ser alcançado. Pouco importa que a sua vitória tenha sido obtida com um candidato à beira da demência, em situação de pré-Alzheimer, pois quem vai de fato governar o imperialismo ianque é mesmo a CIA, Pentágono, Big Pharma e o complexo armamentista industrial, obviamente sob a orientação da governança global do capital financeiro. O candidato da cúpula do Partido Democrata promete ressuscitar as políticas guerreiristas de Obama, além de impulsionar com maior vigor a nova ordem mundial do controle sanitário e isolamento social, maquiados cinicamente pela OMS como “defesa da vida e da ciência”.

Mas convém não esquecer, principalmente para os “amnésticos” da esquerda reformista que vibram pela vitória de Biden, que Obama (o mesmo que ganhou um prêmio Nobel da Paz) lançou sete guerras durante sua gerência na Casa Branca, deportou milhões de latino-americanos dos EUA e instaurou uma política de assassinato seletivos com drones cujas vítimas eram por ele escolhidas às terça-feiras. Também não seria demais “recordar” aos domesticados revisionistas que foi “Obama&Biden” quem arquitetou o golpe institucional no Brasil que apeou o governo petista de Frente Popular em 2016.

Porém o mais importante é destacar que a decadência inexorável do império capitalista, prosseguirá objetivamente com qualquer presidente (gerente) que esteja em Washington. O seu apodrecimento estrutural é econômico, social, monetário, político, militar, cultural e inclusive moral, não pode ser detido pelo demente Biden, que na direção inversa aprofundará a crise de acumulação do modo de produção capitalista com o ingresso da Nova Ordem Mundial. O Deep State (Estado Profundo) é naturalmente belicista e está em desespero diante do seu declínio, por isso planejou cada passo da pandemia, desde a modificação genética do coronavírus até a falência dos Estados nacionais periféricos, que serão “socorridos” pelos “iluminados” rentistas de Wall Street, para a cobertura dos gastos sanitários da quarentena planetária. 

Todos estes elementos caóticos da Nova Ordem, obviamente elevam a tensão da luta de classes a um grau superior e colocam no horizonte a ameaça de uma guerra nuclear, a III Grande Guerra, uma extensão política e econômica da disputa feroz pelo controle dos mercados de consumo e das reservas naturais da terra. Somente a ação revolucionária da classe operária internacional poderá evitar a catástrofe que se avizinha, mas desgraçadamente as direções reformistas domesticadas só conseguem se “embriagar” pelo cretino jogo eleitoral, desde um pequeno município ou nos domínios “ circenses” do monstro imperialista ianque.