ATAQUE A UMA SINAGOGA EM VIENA: EUROPA VIVE TENSÃO MÁXIMA COM A OPRESSÃO CAPITALISTA DOS IMIGRANTES ÁRABES E AFRICANOS
Sete pessoas perderam a vida e várias ficaram feridas em um ataque terrorista a uma sinagoga no centro de Viena, Áustria. Entre os atingidos está um policial gravemente ferido. Um dos responsáveis pelo atentado se explodiu com um cinto de dinamites, outro foi detido pela polícia e os demais organizadores do ataque fugiram. A polícia da capital austríaca está atualmente realizando uma operação militar em grande escala para encontrar os suspeitos que conseguiram fugir. É relatado que poderia haver três membros do grupo muçulmano, no entanto, esta informação não foi confirmada pela Polícia. Embora o ataque tenha ocorrido inicialmente na rua onde a sinagoga está localizada, a mídia local também noticiou que tiros foram ouvidos perto da praça Schwedenplatz, indicando que se tratava de uma operação de maior envergadura. Enquanto isso, a própria Polícia de Viena ordenou em sua conta no Twitter que os moradores evitassem lugares públicos, depois que ocorreram tiroteios no centro da cidade. Elevando o nível de tensão na capital austríaca, principalmente sobre a comunidade árabe e africana.
Segundo o comunicado da Polícia, foram ouvidos cerca de 50 tiros na rua perto da sinagoga, além dos quais um restaurante e um centro judaico também foram atacados. A polícia suspeita que armas automáticas tenham sido usadas pelos agressores. Na verdade, como pode ser visto em um dos vídeos publicados por testemunhas dos acontecimentos, um dos atiradores parece estar armado com um fuzil Kalashnikov.
O ministro austríaco do Interior, Karl Nehammer, acaba de confirmar que se trata de:“um ataque terrorista e que ainda não acabou’”. Comentando a informação sobre o sequestro de vários reféns num restaurante, o funcionário do governo ainda não os confirmou, mas disse laconicamente que a situação “é muito dinâmica e está em constante mudança”. Os boatos sobre a dimensão do atentado vão se disseminando nas redes sociais, o que em certa medida dificulta a aferição real dos acontecimentos.
Como desde o Blog da LBI já vínhamos alertando desde os acontecimentos da França, o quadro de opressão da Europa imperialista sobre os imigrantes, particularmente sobre a comunidade árabe e africana, vem germinando um cenário de “guerra civil” em todo o velho continente. As medidas de repressão sanitária, com a justificativa de uma fictícia “Segunda Onda”, somadas à opressão estatal secular contra os povos não europeus, estão voltadas a disciplinar a latente rebelião de massas contra o agravamento da crise econômica, e que para triunfar deverá ter seu eixo na unidade política com o proletariado industrial, que também é um setor explorado pelas corporações financeiras.