terça-feira, 3 de novembro de 2020

CONSÓRCIO MUNDIAL DA MÍDIA CORPORATIVA EM CAMPANHA PARA BIDEN: PORQUE AFIRMAM AFINAL QUE É A ELEIÇÃO MAIS IMPORTANTE DE TODA A HISTÓRIA DA DEMOCRACIA DO PLANETA? 

O consórcio mundial da mídia corporativa em um inédito editorial unificado mundialmente, está afirmando que as eleições de hoje nos EUA são as mais importantes de toda a história da democracia do planeta, fazem uma campanha frenética de apoio ao Democrata Joe Biden, como se fossem, eles e Biden, os guardiões da salvação da humanidade diante do perigo de um novo “Hitler” (Trump) dominar a terra. Mas não é só o consórcio internacional “murdochiano” que se mantém centralizado, este é apenas o “braço berrante” de uma articulação bem mais densa socialmente. Os principais bancos imperialistas dos EUA e Europa também fecharam questão com Biden, no que foram acompanhados pelas principais corporações econômicas do planeta. Toda a Big Pharma (por razões óbvias é claro) Google, Microsoft, Apple e Indústria armamentista (menos a Rússia) seguiram como se fossem “um só homem” na publicidade em “defesa da civilização” para ungir Biden como a “salvação para a humanidade”. Não é segredo para ninguém que neste conluio planetário, também embarcou a totalidade da esquerda reformista, anunciando seu apoio a Biden como a reedição da “Aliança Mundial” contra o fascismo formada no curso da II Grande Guerra. Mas afinal de contas, porque as forças mais sinistras da humanidade, que sempre patrocinaram golpes de extrema direita, a espoliação e destruição de países, além de serem responsáveis pelas maiores subtrações dos direitos  elementares dos povos, passaram subitamente a se fantasiarem de “paladinos da democracia” em favor de um carniceiro imperialista como Biden? A resposta é uma só: com o triunfo de Biden pretendem introduzir uma nova ordem mundial  que nada tem a ver com a democracia e tampouco os princípios civilizatórios, seria diante da crise capitalista agônica, a ordem do controle social pelo isolamento sanitário e medo da contaminação e morte por um “vírus muito letal”,  um novo tipo de intensa repressão do Estado capitalista contra as massas populares, agora justificativa pela “defesa da vida e da ciência”...

O ingresso de uma nova ordem mundial, é verdade não depende apenas de um resultado eleitoral, por mais importante que este seja, como a disputa do controle da Casa Branca. A nova ordem mundial do isolamento sanitário e controle social, baseada no incremento das tendências mais obscurantistas e repressivas dos Estados capitalista, agora justificadas  pela “defesa da vida” é produto de um acúmulo de elementos que dizem respeito ao agravamento da crise de acumulação capitalista, mais precisamente ao seu estágio de crise de superprodução de bens e mercadorias, que agora pode ser “regulada ” pela ordenação de uma quarentena global ou lockdown específico regionalmente. É uma “fórmula” que foi muito bem elaborada pelos “cientistas” econômicos e sanitários à serviço da governança global do capital financeiro. Une-se as duas “pontas”: controle social e econômico, com as quarentenas programadas para isolar a classe operária e ao mesmo tempo paralisar a economia sob o “risco de uma contaminação mortal” para toda a humanidade. Na medida que a economia real vai se retraindo com o “lockdown sanitário”, o capital financeiro entra em cena para “encharcar” os estados nacionais com crédito farto, financiando integralmente os bilionários custos da pandemia, provocada por eles mesmos.

Um possível triunfo nos EUA de um presidente da cúpula Democrata, que desde o início do planejamento global da pandemia (Event 201 em 2019) esteve em pleno acordo para colocar em marcha a nova ordem mundial, é sem dúvida alguma o coroamento de toda uma estratégia vitoriosa da governança global do capital financeiro. Ainda mais se observamos que a extrema direita mundial, Trump, Bolsonaro, etc... colocaram uma série de obstáculos (todos contornados no final) ao ordenamento sanitário impositivo da OMS, a remoção destes “entraves fascistas” é um passo muito decisivo para a consolidação desta nova ordem mundial, que já conta com o apoio de todos os governos imperialistas do planeta, desde o matiz político mais a direita como Boris e Merkel, passando pelos ultra neoliberais do Japão e França até a velha Social Democracia europeia como a Espanha. Se agora o governo dos EUA se integra plenamente a governança mundial, podemos afirmar que o ingresso na ordem mundial do isolamento social e controle sanitário seria um fato irreversível já a curto prazo, posto que nenhuma força organizada que detém influência no movimento de massas do planeta se opôs a farsa da pandemia, assinando assim sua própria sentença de completa falência política.