domingo, 8 de novembro de 2020

QUEM FOI O VENCEDOR NOS EUA: A NOVA ORDEM MUNDIAL DO ISOLAMENTO SOCIAL E CONTROLE SANITÁRIO OU O ANTIFASCISMO? 


Com a “diplomação oficial” de Biden pelo consórcio da mídia corporativa, incluindo até a FOX “murdochiana” a última rede a abandonar Trump, encerrando de fato a novela da renhida apuração nos chamados “estados chave”, a esquerda reformista mundial saiu a festejar a vitória do Democrata, dizendo que seria a “volta da normalidade com a derrota do fascismo na Casa Branca”. Nós Marxistas Leninistas afirmamos justamente o contrário, o triunfo do Partido Democrata irá pôr em primeiro plano “harmônico” no governo imperialista ianque o nazista Deep State, responsável inclusive pelo assassinato de um presidente do próprio EUA, além de milhares de mortes, golpes e guerras. Quanto a tese da “volta da normalidade“ com Biden&Harris, trata-se da direção inversa, o ingresso da Nova Ordem Mundial do isolamento social e controle sanitário, contra a organização e luta do movimento operário e de massas. É o primeiro “estalar” da etapa histórica onde o recrudescimento da repressão estatal diante da evolução da crise estrutural capitalista, será literalmente mascarada como a “defesa da vida e da ciência” no cenário de um vírus mortal rondando a humanidade.

A esquerda reformista domesticada apoiou freneticamente o Partido Democrata, afirmando que Trump seria um “perigoso fascista” prestes a implantar o “nazismo nos EUA”, enquanto Biden representaria o “imperialismo civilizatório” e apóstolo da “ciência da OMS”, tendo os movimentos sociais e identitários em sua campanha virtual. Democratas com apoio do Deep State, inclusive dentro do próprio gabinete da Casa Branca (Secretário de Defesa e Pentágono) usaram o identitarismo e o discurso democrático como principal arma política para abater o trumpismo, que praticamente ficou totalmente isolado no establishment dominante dos EUA. Trump serviu como o boneco espantalho que se coloca no milharal, para a esquerda reformista praticar toda sua plataforma de colaboração de classes. 

Os fascistas ligados ao complexo industrial militar se mostram prontos para voltar em cena com Biden, já que Trump fracassou em quase todos seus impulsos guerreiristas, nem mesmo a Venezuela de Maduro conseguiu atacar. Figuras como Hillary Clinton, Susan Rice e até Samantha Power, a ex-embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidos, todas elas membros destacados do Deep State, estão prontas para retornar a ofensiva no governo Biden. Mas sem dúvida alguma a personalidade de linha de frente do Deep State será Kamala Harris, que se prepara para assumir em breve a Casa Branca, substituindo o decrépito e demente Joe Biden, Kamala é da linha duríssima contra a Rússia , Coreia do Norte, Irã e Venezuela, inclusive como senadora não assinou um projeto de lei (de autoria da esquerda Democrata) para impedir uma guerra contra a Venezuela e Coreia do Norte. 

Um pequeno setor da esquerda mundial, do qual a LBI se insere, não apoiou Biden, apesar de que no interior deste arco se verificou uma gradação enorme de posições políticas diante do Partido Democrata. Várias destas organizações que se reivindicam Trotskistas, estiveram até pouco tempo atrás na campanha do senador Democrata Bernie Sanders (como o PCO por exemplo) e somente quando este retirou sua indicação no interior do PD, resolveram não seguir com Biden, alegando que o ex-vice presidente dos EUA pertencia a “ala dos falcões imperialistas”. Diante da consumação do triunfo Democrata, deixando o reacionário palhaço sem poder algum de reação na Casa Branca, estes setores que não apoiaram Biden, agora passaram a “recordar” com mais ênfase os golpes e guerras promovidas pelos Democratas, o que não deixa de ser um pequeno avanço político. Porém estes setores revisionistas são reféns da criminosa OMS, muitos dos quais estão se corrompendo pelas “gorjetas” distribuídas pela Big Pharma na direção de cooptação da esquerda (parece ser o caso do PTS argentino que não para de fazer propaganda da “maravilha” das vacinas dos laboratórios imperialistas). Nesta lógica nenhuma destas correntes revisionistas é capaz de denunciar a introdução da Nova Ordem Mundial, controle (repressão) sanitário e isolamento social, projetada pela governança global do capital financeiro para tentar contornar a agônica crise estrutural do modo de produção capitalista.