quarta-feira, 11 de novembro de 2020

PARA ALÉM DA “PÓLVORA” DEMAGÓGICA DE BOLSONARO... A VERDADEIRA “GUERRA DAS VACINAS” NO BRASIL: UMA DISPUTA PELO MERCADO BILIONÁRIO CRIADO PELA PANDEMIA PARA ENGORDAR OS LUCROS DA BIG PHARMA  

Não foi o “evento grave” ou a suposta morte por suicídio de um voluntário brasileiro os motivos que levaram a Anvisa a suspender as pesquisas da Coronavac. O neofascista Bolsonaro quer a vacina dos Estados Unidos ou do Reino Unido (Pfizer e Oxford), por essa razão visa minar a compra estatal bilionária da vacina contra o Covid do laboratório Sinovac. É óbvio que a conduta de Bolsonaro correspondente a pressão ianque em defesa do laboratório Astrazeneca, com muito mais força econômica e prestígio no seio da Big Pharma. Não se trata do governo neofascista rejeitar todas as vacinas inúteis da Big Pharma, muito pelo contrário, já assinou o compromisso imposto pela OMS sobre a cooperação mundial das vacinas, leia-se “compra mundial das vacinas da Big Pharma”. 

O que estamos assistindo é que os laboratórios imperialistas mais fortes estão conseguindo uma “reserva de mercado” em grandes países potencialmente consumidores da vacina, como o Brasil, Índia, Indonésia etc... 

Por outro lado, ao falar acintosamente do “país de maricas” (suposto acovardamento popular diante da Covid) e da “pólvora”, referindo-se ao uso de armas para defender a Amazônia dos EUA, Bolsonaro mostra que é um impotente “animador de circo” que com sua “espoleta” não pode enfrentar o imperialismo ianque que com Biden vai incrementar a ofensiva bélica contra os povos via agressões militares e aumentar o terror sanitário ditado pela OMS.

A decisão da Anvisa a mando de Bolsonaro, um capacho dos EUA, dificulta o fascista tucano de intermediar (embolsar) uma comissão (propina) bilionária pela transação com a Sinovac. Doria já está montando uma fábrica “maquiadora” do Instituto Butantã somente para envasar e rotular o medicamento que viria em galões da China. Segundo o contrato firmado, somente após um mínimo de dois anos é que a fábrica do Butantã teria a transferência de tecnologia para fabricar a vacina. 

“Siga o dinheiro”, são os volumosos negócios trilionários da Big Pharma, muito mais do que ciência ou saúde, que conduzem a polêmica entre o neofascista e fascista liberal, é uma questão comércio sem disfarce!  

Este é o caso da existência de muitas dezenas de vacinas Covid, um negócio mundial que nos próximos dez anos deve acumular o equivalente a quantia de toda a movimentação financeira da indústria automobilística do século passado inteiro. Estados nacionais, como o Brasil por exemplo, “abriram a porteira” para a compra dos poderosos laboratórios internacionais que batem à porta com seu “milagroso produto”, basta ter o selo “vacina contra Covid”, sem ter pelo menos uma comprovação de 5 anos de testes, para obter um mínimo de credibilidade, bastará alguns meses e um noticiário favorável na mídia corporativa. 

Porém a pior “desgraça” é ver os setores ditos “esclarecidos” da esquerda reformista correndo atrás do unguento como se fosse a cura da peste negra. Retroagimos agora a Idade Média, no momento em que o Deep State espalhou o pânico da morte no mundo contemporâneo. Foi uma tacada histórica, reunir em uma só ação, negócios trilionários, quebra dos Estados nacionais e o controle social advindo do pânico da peste. Quem não tomar a vacina poderá morrer pestilento, o Estado nacional que não comprar a vacina será acusado de genocídio e por último se você se aglomerar em revoltas será criminalizado como bioterrorista... 

São estas as questões que estão em jogo na suspensão da Anvisa. O problema é que em nome de uma disputa entre gigantes farmacêuticas, todas com os mesmos problemas, o desgoverno brasileiro age com a máxima irresponsabilidade e desprezo à população. Ele não quer atrasar vacinas porque está preocupado com a segurança das pessoas, ele quer agradar seu gado que cismou que a vacina chinesa é “comunista”. 

Por sinal falar que a “Coronavac é chinesa” já tem uma carga grande de imprecisão. O laboratório Sinovac Biotech, fundado em 2001, como uma “Joint Venture” em Pequim (China) tem capital aberto norte-americano, sendo suas ações comercializadas na Bolsa de Valores Nasdaq, além de ter seu registro comercial no paraíso fiscal do Caribe, ilhas Antígua e Barbuda. Portanto não é uma empresa estatal chinesa. Sua fábrica em Pequim está direcionada em produzir e vender vacinas, principalmente contra a gripe, nos mercados emergentes da Ásia e mais recentemente América Latina, isso significa que os próprios chineses não consumem seus produtos farmacêuticos, que lhe são fornecidos pelo laboratório estatal “China National Biotech Group”. 

Por sua vez, a pressa da Bigpharma não é um detalhe de menor importância, elaborar uma vacina para imunizar a população de um vírus do sistema respiratório, não é algo muito simples, e sequer sabemos se o novo coronavirus tem realmente esta característica, já que foi manipulado em laboratório de segurança militar. Parece impossível produzir uma vacina quando os cientistas mais honestos afirmam que sequer as características deste patógeno são plenamente conhecidas, no mais é impossível ter uma vacina segura sem no mínimo ocorrer a mudança sazonal do surto, pois é seguro que haverá mutações e muitas cepas absolutamente distintas. Estamos falando do caso das vacinas contra o Covid, elaboradas em tempo recorde para satisfazer o mercado da Bigpharma e assaltar os Estados Nacionais, essa é a grande questão em jogo para além da demagogia do impotente Bolsonaro!