APOIO DAS PRINCIPAIS OLIGARQUIAS NORDESTINAS A LULA
IMPULSIONOU A FRAUDE ROUBOTRÔNICA EM FAVOR DO PT: ABSTENÇÃO RECORDE NO NORDESTE
REVELA QUE REGIÃO NÃO É LULA NEM BOLSONARO, É DE COMBATE A BURGUESIA!
Mais de 32 milhões de cidadãos brasileiros não compareceram às urnas neste domingo eleitoral (02/10), o que representou um recorde histórico de 20,9%, o maior desde 1998 quando o presidente tucano FHC foi reeleito. Em todos os estados da região Nordeste também foram batidos recordes de abstenção, a única exceção foi o pequeno Sergipe. O maior percentual de abstenção em todos os tempos foi registrado em 1994, justamente no estelionato do Plano Real quando cerca de 1 em cada 3 eleitores aptos não compareceram. Em comparação com 2018, a abstenção aumentou no Nordeste, apesar de todo o estardalhaço midiático em torno das duas variantes burguesas hegemônicas, Lula e Bolsonaro. Acompanhando a alta abstenção na região, os dados oficiais do TSE no Nordeste só começaram a ser computados integralmente e somados ao restante do país bem retardatariamente, no final da noite do domingo, exatamente para garantir a virada de Lula sobre Bolsonaro, que ganhava folgadamente do petista no sudeste, a despeito de todas as pesquisas fraudulentas. Fica cristalino para quem conhece bem a história de lutas do Nordeste, que a liderança eleitoral de Lula na região não advém da preferência popular pela Frente Ampla burguesa, mas sim do firme apoio das principais oligarquias capitalistas desta parte do Brasil dado ao PT. Como a governança global do capital financeiro aposta todas suas fichas na alternativa Lulopetista para conter a radicalização das massas diante da crise mundial do imperialismo, para consumar a fraude eletrônica nada mais “ajustado” do que “fabricar” votos virtuais no Nordeste, região que supostamente apoia o velho pelego da colaboração de classes. Entretanto um olhar mais “apurado” sobre os próprios dados oficiais dos TRE’s, revelam que Lula perdeu nos principais centros urbanos da região, ganhando nos chamados “grotões”, igualmente como nos tempos da Ditadura Militar, onde a vitória da Arena (legenda eleitoral do regime militar) sempre ocorria, gerando a falsa lenda de que o Nordeste era eleitor incondicional do partido dos generais genocidas.