quarta-feira, 26 de outubro de 2022

PAÍSES IMPERIALIZADOS VERSUS IMPERIALISTAS: COMO OS DRONES IRANIANOS QUEBRARAM A SUPREMACIA AÉREA DOS CAÇAS DA OTAN 

Com a Guerra da Ucrânia, os drones de fabricação iraniana se tornaram o mais recente pesadelo de ataques do consórcio mundial da mídia corporativa. Especialistas bélicos inúteis e midiotas afirmam que os drones usados ​​pela Rússia são de fabricação iraniana. Os drones iranianos ou não, também são uma preocupação para as forças imperialistas na Europa e no mundo, como explicou o general britânico James Martin, comandante que lidera os exercícios da OTAN na Europa."A proliferação de drones significa que o Ocidente não pode mais confiar no controle dos céus na guerra", lamentou publicamente em uma rede televisa. “Não podemos mais reivindicar o controle do espaço aéreo.  Não podemos mais sentir que continuamos a ter superioridade aérea ou controle aéreo no Oriente Médio como antes”, declarou o general britânico.

O general Martin atualmente supervisiona os maiores exercícios militares da OTAN. O súdito da Coroa revelou ao noticiário que "a única maneira de lidar com essa ameaça é camuflar e esconder o movimento das nossas forças militares.A proliferação desses drones baratos tornou possível para qualquer um se beneficiar da vigilância e controle aéreos na guerra moderna”, acrescentou. Para um bom entendedor o termo “qualquer um” significa um país imperializado que não possua uma poderosa e moderna frota de caças, como os EUA, França e Reino Unido. Hoje somente a Rússia pode fazer frente a hegemonia imperialista dos céus do planeta, se levarmos em conta a densidade da frota aérea.

"As forças da OTAN têm janelas de oportunidade limitadas para fazer o que querem", disse Martin.“No Iraque e no Afeganistão, não precisávamos nos preocupar com esses recursos... porque nossos adversários não tinham a capacidade de fazer nada a respeito. Agora nosso adversário tem drones”. Os drones foram um grande desenvolvimento nas guerras recentes e afetaram muito seus resultados, já que os drones militares desempenharam um papel significativo na guerra armênio-azerbaijana, bem como na guerra da Ucrânia.

Na semana passada, o Ministério da Defesa russo anunciou a destruição de dezenas de alvos militares e infraestruturas sensíveis na Ucrânia por drones iranianos de combate suicidas, com vídeos mostrando o fracasso das defesas aéreas ucranianas em derrubá-los, bem como o sucesso destes na destruição de alvos a centenas de quilômetros da linha de frente.

Em particular, os drones iranianos são uma “dor de cabeça”, para a Ucrânia, mas especialmente para o enclave terrorista de Israel, especialmente porque o Hezbollah também os possui. O jornal israelense “Jerusalem Post” diz que “o uso de drones iranianos pela Rússia na Ucrânia está aumentando”, enfatizando que “a ameaça deve ser levada a sério, não apenas no Oriente Médio ou na Ucrânia, mas também em escala global”.

Na terça-feira passada(25/10)o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, anunciou que seu país "pedirá oficialmente a Israel que forneça sistemas de defesa aérea diante da extensa destruição causada por drones iranianos na infraestrutura civil na Ucrânia",foi relatado que os países da OTAN pretendiam entregar sistemas Iris-T e Nasams chegarão em breve a Kiev para combater a ameaça letal dos drones.

Nos últimos dias, a imprensa burguesa inebriante insiste no perigo dos drones militares e revisou suas formas e tipos, concentrando-se nos drones russos e iranianos.Os militares israelenses comentaram sobre o perigo dos drones do Hezbollah, especialmente após o incidente do drone Karish.  Relatórios israelenses revelaram que "a resistência libanesa tem cerca de 2.000 drones militares de vários tipos".