FRAUDE DAS URNAS ROUBOTRÔNICAS OPERADA POR ALEXANDRE DE MORAES, A SERVIÇO DO CAPITAL FINANCEIRO, GARANTE VITÓRIA DE LULA&ALCKMIN: RECORRENDO AO VELHO TRUQUE DE APONTAR O NORDESTE COMO “REDUTO” PETISTA
A vitória da candidatura de Lula&Alckmin no 2º turno das
eleições presidenciais no Brasil por uma pequeníssima margem de votos (50,83% x
49,17%) foi produto de uma enorme fraude política orquestrada vias as urnas roubotrônicas
controladas por Alexandre de Moraes (TSE), sem qualquer comprovação física do voto
popular. Como apontou o Blog da LBI o cenário já estava montado pela governança
global do capital financeiro que no Brasil uniu a Rede Globo, os rentistas (Meirelles,
Fraga), o TSE, a chamada direita “civilizada” (FHC, Tebet) e a esquerda
domesticada, incluindo até mesmo o PSTU. A vitória eleitoral fraudada de Lula,
que em tese virou o resultado geral do pleito com os votos do Nordeste, foi “cantada”
desde cedo através de factóides, com a Famiglia Marinho “denunciando” a ação da
PRF para supostamente impedir eleitores do petista de votar na região. Com essa “senha” midiática
que foi reproduzida por toda a esquerda domesticada, na medida que apuração avançava
Lula encostou em Bolsonaro (que ficou na dianteira até cerca de 67% dos votos
apurados) para na sequência o petista ultrapassá-lo, consolidando assim o resultado
final em seu favor em um quase “empate técnico” com uma diferença de pouco mais
de 1%. Ocorre que nas ruas e locais de votação em todo o país, inclusive no Nordeste,
como apurou in loco o Blog da LBI, a votação de Bolsonaro foi enorme e avassaladora,
muitos pontos percentuais além do petista, bastava observar a movimentação intensa
“verde-amarela” da direita nas zonas de votação. Nesse sentido, apenas uma fraude eletrônica
de alta envergadura comandada diretamente por Alexandre de Moraes e seu séquito togado na presidência no TSE (um homem íntimo do Opus Dei Alckmin) poderia possibilitar
a vitória de Lula sem que isso ocorresse de fato na realidade. E assim foi
feito! Moraes, que opera a serviço do capital
financeiro as altas cortes da justiça burguesa (STF, TSE) orquestrou o conluio
para rifar o bufão reacionário da extrema direita que nos próximos dias vai
encenar através de sua base Bolsonarista uma ocupação “fake” do STF, que cairá
com uma luva para a esquerda domesticada acusar a ação de uma “aventura golpista”,
perfilando o conjunto da frente ampla burguesa em defesa da fraudulenta democracia
dos ricos!
Para operar a fraude os togados recorreram ao velho truque de que o Nordeste garantiu a vitória de Lula. Na verdade, os dados oficiais do TSE no Nordeste só começaram a ser computados integralmente e somados ao restante do país retardatariamente, exatamente para garantir a virada de Lula sobre Bolsonaro com quase 70% dos votos apurados, que ganhava folgadamente do petista no sudeste, a despeito de todas as pesquisas fraudulentas. Fica cristalino para quem conhece bem a história de lutas do Nordeste, que a liderança eleitoral de Lula na região não advém da preferência popular pela Frente Ampla burguesa, mas sim do firme apoio das principais oligarquias capitalistas desta parte do Brasil dado ao PT. Como a governança global do capital financeiro aposta todas suas fichas na alternativa Lulopetista para conter a radicalização das massas diante da crise mundial do imperialismo, para consumar a fraude eletrônica nada mais “ajustado” do que “fabricar” votos virtuais no Nordeste, região que supostamente apoia o velho pelego da colaboração de classes. Entretanto um olhar mais “apurado” sobre os próprios dados oficiais dos TRE’s, revelam que Lula perdeu nos principais centros urbanos da região, ganhando nos chamados “grotões”, igualmente como nos tempos da Ditadura Militar, onde a vitória da Arena (legenda eleitoral do regime militar) sempre ocorria, gerando a falsa lenda de que o Nordeste era eleitor incondicional do partido dos generais genocidas.
A análise Marxista criteriosa da LBI aponta neste balanço inicial do 2º turno que esse resultado eleitoral de “empate técnico” e com a maior ampliação do arco reacionário em apoio a Lula na reta final da campanha simbolizada pela adesão de Henrique Meirelles, símbolo nacional do neoliberalismo, a burguesia irá controlar diretamente o novo governo e arrancar compromissos com uma agressiva plataforma imperialista e neoliberal que inclui avançar nas privatizações (Correios, Petrobras) e implementar a reforma administrativa, atacando direitos e conquistas históricas dos trabalhadores, além de abrir de vez a Amazônia para o “ecoimperialismo”.
Os mais de 5,5 milhões de votos nulos e brancos neste 2° turno, além da altíssima abstenção (31,5 milhões de votos) ocorridos em uma eleição “polarizadissima”, refletiu um amplo sentimento das massas em rechaçar este circo eleitoral do regime da Democracia dos Ricos.